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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 3 de março de 2015

Habitantes de Pinelo reclamam melhores acessos à aldeia

Os habitantes de Pinelo, no concelho de Vimioso, reclamam há várias décadas melhores acessos à aldeia. A Estrada Nacional 218-2, que liga a localidade a Outeiro, no concelho de Bragança, é uma das preocupações dos habitantes de Pinelo.
Uma alternativa poderia ser um traçado novo, defendido há mais de 50 anos e que encurtaria a ligação entre Vimioso e Bragança. Entretanto, a Estradas de Portugal anunciou um novo projecto que passará por Carção e que contempla uma nova ponte sobre o rio Maçãs, fazendo parte de um conjunto de obras a concluir até 2019. 
Os habitantes de Pinelo estão, no entanto, reticentes quanto a este novo projecto, preferindo o antigo. “Querer passar por Carção é uma questão política. Nós não temos nada contra Carção nem Argozelo mas, eles estão servidos e nós estamos isolados. Gostaríamos que o projecto inicial não fosse posto de parte”, considera Carmina Pires, moradora da aldeia. O traçado defendido há mais de 50 anos foi abandonado em 2009, altura em que a existência da espécie do Rato de Cabrera foi um dos entraves apontados à execução da ligação. 
O Ministério do Ambiente, citando o Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade chegou a referir que “não havia registo de populações dessa espécie na zona de implantação do projecto, o que existia era uma listagem que referenciava a possibilidade de a espécie existir”. Explicações que deixaram dúvidas aos habitantes de Pinelo. “Abandonaram-se projectos devido a ratos cabrera, a morcegos de olhos azuis ou à Rede Natura. 
Os ambientalistas, que tanto se pronunciaram sobre o primeiro traçado, não os vejo pronunciarem-se sobre o traçado novo”, frisa Arnaldo João. Além do antigo traçado, os habitantes de Pinelo apresentam ainda outra alternativa para a actual ligação a Bragança. Pinelo dista apenas quatro quilómetros de Argozelo mas a ligação directa ainda é em terra batida. 
Luís Silva trabalha em Bragança e reside em Pinelo. Percorre diariamente a estrada nacional 218-2 e acredita que a ligação a Argozelo poderia ser uma alternativa. “Já que não fazem uma estrada nova, não digo que seja problema da autarquia, mas se calhar do poder central, podia fazer-se a ligação a Argozelo. 
A nível de quilómetros e tempo poupava-se muito”, sublinha Luís Silva. Contactado pela Brigantia, o presidente do Município de Vimioso, Jorge Fidalgo, não quis prestar declarações gravadas mas referiu que o investimento anunciado pela Estradas de Portugal deveria iniciar-se o mais brevemente possível, pois seria uma mais-valia para o concelho. O autarca salientou ainda que há 2 anos houve uma intervenção na Estrada Nacional 218-2, até ao cruzamento da localidade de Vale de Pena e diz ter a garantia das Estradas de Portugal de que o troço restante, desde Vale de Pena até à ponte sobre o rio Maçãs, será requalificado até ao próximo Verão. 
Quanto à ligação a Argozelo, que teria de ser municipal, o autarca sublinha que esse troço “acarretaria custos elevados para o Município” e que, a fazer-se, “teria de ser um projecto candidatado a fundos comunitários”. 

Escrito por Brigantia

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