O presidente da Obra Social Padre Miguel, em Bragança, Nuno Vaz, acredita que, no próximo ano, a dívida da instituição possa ficar regularizada.
A obra inaugurada em 2009 contou com o maior financiamento alguma vez atribuído pelo Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), que lhe atribuiu cerca de 1,5 milhões de euros.
Além dos vários apoios com que a instituição contou, incluindo o do Município de Bragança, a Instituição Particular de Solidariedade Social teve ainda de contrair um empréstimo de mais de 2 milhões e 500 mil euros.
O prazo para amortização da dívida estava fixado no ano de 2028, no entanto, Nuno Vaz revela que no próximo ano a situação poderá estar regularizada. “No próximo ano, se não ficar totalmente regularizada, deve ficar muito perto disso. Hoje já só temos uma prestação mensal de 2584,67 euros”, revela o responsável.
Nuno Vaz recorda que muitos não acreditavam na concretização desta obra, chegando mesmo a ser apelidada de “megalómana” e comparada com o Titanic. “Quando pensámos neste projecto, a maioria das pessoas não acreditava que fosse concretizável pois consideravam que era uma obra megalómana ou que seria como o Titanic e se afundaria logo. Mas nós éramos pessoas bastante responsáveis, com os pés bem assentes no chão”, recorda Nuno Vaz.
Em entrevista ao 5 perguntas desta semana, o presidente da Obra Social Padre Miguel frisa que o que move a instituição é o serviço social que presta à população. “A obra social tem por missão ser verdadeiramente social. Por vezes, ficamos tristes quando as pessoas, sem nunca terem vindo cá, só porque vêem estas instalações pensam que isto é para ricos, mas não. Isto é para pobres”, sublinha o responsável.
Este é um excerto do 5 perguntas desta semana.
A entrevista a Nuno Vaz para ouvir hoje na Brigantia, depois das notícias das 17 horas e ler no Jornal Nordeste.
Escrito por Brigantia
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