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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Morango estanca emigração em São Pedro Velho de Mirandela

A produção de morango tornou-se numa imagem de marca de São Pedro Velho, uma aldeia de Mirandela, no distrito de Bragança, impulsionada por antigos emigrantes sazonais que estão a afastar outros conterrâneos do mesmo destino.

Entre abril e novembro, cinco produtores dão trabalho praticamente diário a uma média de "50 a 60 pessoas" e comercializam cerca de 100 toneladas de morango por ano com um valor aproximado de 150 mil euros, numa aldeia com 200 habitantes.

Os dados foram avançados à Lusa por Carlos Pires, presidente da junta de freguesia que há sete anos promove uma feira em torno deste produto e que no fim de semana de 09 e 10 de maio leva à aldeia milhares de forasteiros à "procura do morango" e de outros atrativos locais.

Tudo começou há um quarto de século com dois dos muitos casais que iam para França fazer as campanhas da apanha do morango com contratos sazonais.

O autarca contou que resolveram apostar nesta cultura na própria terra e fizeram do morango um negócio com venda garantida para o comércio transmontano, para Espanha, e a conquistar grandes superfícies instaladas na região.

O presidente da junta destacou a "importância desta produção na economia local e empregabilidade".

O morango "sai quase diariamente e os produtores empregam uma média de 50 a 60 pessoas e têm de recorrer a aldeia anexas", como indicou.

"Isso faz com que essas pessoas já tenham um planeamento anual e sabem que vão trabalhar, o que as afasta da emigração", vincou.

O fruto ganhou dimensão e surgiu a ideia de divulgar ainda mais este produto com a Feira do Morango.

Na edição anterior, venderam-se "oito toneladas de morango em dois dias" entre os 50 expositores que apresentam também outros produtos locais, como o vinho.

O programa do evento dá ainda a conhecer outras potencialidades da aldeia, nomeadamente num passeio pedestre "à procura dos morangos" que começa num forno comunitário, onde se cozem os típicos doces económicos e pão.

Ao longo do percurso, feito no ano passado por 200 pessoas, dá-se a conhecer monumentos e a paisagem, e o processo de produção do rei na festa com paragem num morangal, onde os participantes podem colher e levar uma caixa do fruto.

No regresso à aldeia, nova paragem numa plantação de framboesa onde os espera o pão e os doces confecionados no forno da aldeia.

No recinto da feira há espaço para as crianças e um restaurante típico, além de animação e expositores ligados ao ensino, nomeadamente a Escola de Turismo que fará demonstrações de culinária com o produto em destaque.

O morango contagiou a aldeia, onde nas casas são visíveis vasos com morangueiras ou carretas que vão também enfeitar a feira.

Agência Lusa

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