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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Leito brasonado

Museu: Museu Abade de Baçal
N.º de Inventário: 96
Supercategoria: Arte
Categoria: Mobiliário
Denominação: Leito
Título: Leito brasonado
Autor: Desconhecido
Datação: XVII d.C.
Matéria: Pau Santo.
Dimensões (cm): altura: 215; largura: 148; comprimento: 207; 
Descrição: Cama em pau santo com quatro pés de base quadrangular que se prolongam em colunas torneadas com bolbos e bolachas terminando em forma de pináculo e cabeceira dividida em quatro registos. O primeiro registo decorado com dez colunas torneadas com bolachas e bolbos. O segundo registo, também, decorado com dez colunas torneadas com bolachas e bolbos. O terceiro registo com pequeno entablamento onde estão representados, nos extremos esquerdo e direito, dois leões e duas pombas e ao centro um querubim rodeados de folhas de acanto, símbolo da imortalidade. O quarto registo integra a cabeceira da cama, parte por excelência carregada de simbolismo e com referências ao seu proprietário. Ao centro, em baixo, tem uma abertura em forma de rectângulo moldurado por pequenas folhas onde passa no seu interior travejamento torneado com bolbos e bolachas em número de quatro. De cada um dos lados, ao nível do travejamento, um leão afrontado com um putto. O leão é símbolo da ressureição de Cristo na ideia de renovação da vida, representa o contraste entre a natureza divina e humana, pois a parte dianteira suscita a impressão de força imponente, ao passo que a parte posterior parece, em comparação, muito fraca. No cimo da cabeceira, ao centro, ostenta o brasão episcopal de D. João Franco d' Oliveira, 19 º Bispo de Miranda (1701/1715). O brasão é em forma de escudo esquartelado e tem no primeiro quartel duas cabras dos Cabrais em banda; no segundo quartel o leão dos Silvas; no terceiro a oliveira dos Oliveiras; e no quarto palas, e sobre elas uma banda dos Francos. O brasão é encimado por cruz Patriarcal (podendo ser de Bispo ou Arcebispo) e chapéu de Bispo com duas borlas de cada lado, deveria contudo apresentar três. A rodear o brasão grandes folhas de acanto barrocas enroladas em amplas volutas e esculpidas em relevo muito saliente e algumas flores que parecem ser camélias (conotadas com a fé) encimadas por uma pomba em cada extremidade. A cabeceira é rematada por sete pináculos torneados com bolachas e bolbos e em cada lado da cabeceira um bolbo em forma de pináculo.
Incorporação: Outro - Fundo Antigo do Museu
Proveniência: Desconhecido.

Direção Geral do Património Cultural

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