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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Lendo Sá Gué

Quem percorre a primavera através de um ramo de amendoeira florida sabe que a vida é frágil e conclui que essa fragilidade está em tudo o que desponta e se mostra. Ainda assim é conveniente tratar das coisas para que elas nos pareçam mais firmes porque mais conformes com o nosso destino ou pelo menos com um modo de estar que assenta em boa parte numa herança cultural que, assimilada lentamente, nos faz como somos, nos determina a essência. Educação, sim, mas devagar. Tudo volta ao mesmo quando somos confrontados com paisagens interiores que nos interpelam e de certa forma constituem um exterior, já que publicadas, vindas a lume na cidade. A terra e o seu apelo nascem todos os dias aos pés de quem foi criado em ambiente de aldeia e sabe que tem reserva natural nesses poisos ainda que deles fuja, ou melhor, veja os seus afastarem-se sabe-se lá porquê e ao certo em nome de quê. Voltar? Sim, mas como, se até a pedra tende a volver tranquibérnia, a par da velha e ainda sã oliveira tanta vez deslocada do seu lugar a fim de aí progredir o que é novo e assumindo outras qualidades?
Fechava-se em casa, evitava sair para o campo, pois era como que o matassem ver o moitedo da altura do plantio – antes preferia ver o diabo arrastar uma alma para o inferno. Tudo lhe passava pela cabeça. Tornava-se-lhe insuportável saber que os seus de nada queriam saber da terra. Se pudesse, voltaria atrás, gastaria tudo na taberna, e pronto, acabavam-se os problemas.
Assumida a linguagem composta de boas maneiras que se vão formando não sem que seja preciso persistência e sem fazer de nós e em definitivo sujeitos agarrados pelo jeito um tanto ultrapassado do idealista e sequaz convicto de ideologias canhestras, abertos a pontos interessantes ou que resultem de um peneirar a que a sociologia no seu geral não é estranha, podemos ter chegado a ponto de admitir a vinda de mensageiros que traziam informes de outros povos, que semelhavam Homero, a catalogar naus: os de Fornos diziam-se firmes como fragas, armados de fustes e hastes, homiziados em palheiros, e mantendo piquetes de atalaia noite e dia; os do Lagoaçal cavaram fossos, levantaram barricadas e, entrincheirados e de escopetas assestadas, estavam preparados para o que desse e viesse; os de Rós já contavam cinquenta peltastas de prol que, armados de chuços e lazarinas, acaudilhados por um sargento de infantaria reformado, prometiam antes quebrar que torcer; os do Souto, homiziados em valhacoutos de castanheiros, armados de estadulhos e virotes, dali não arredavam pé, sem apitar o comboio, nem que caísse o Carmo e a Trindade; os de Mós, de esculcas avançadas a espiar movimentos do inimigo, e de manganelas e trabucos assestados, eram capazes de atirar pedradas a mais de trezentas braças. Diziam-se a vanguarda daquela milícia popular e formidolosa.
De sossego a aflição, aflição a sossego, contemplando, de certo modo e antes que seja tudo bem diferente, amavios de bezerra parida, que escoucinha, escoucinha com medo de perder a cria, uma multiplicidade de hipóteses se nos apresenta, qual formigueiro multicolor como as penas de gaio, tornando-nos irrequietos como levandiscas, saltitantes como cabritos e ridentes como gralha, ainda que tenhamos percorrido bastas vezes um par de escadas curvadas que subiam ao primeiro piso como se fossem as hastes de um bigode decaído.
O para muitos incrível tempo do desinço dos meloais e dos melanciais e de outros mabiscos de sazão era compatível com o sair da procissão em que o Santo António vai à frente, depois o Santo Estêvão. Vistas assim as coisas, de modo alargado, ainda que balizadas por certa estreiteza, que mais dará, dar-lhe no toutiço ou no toutiço lhe dar? Em boa verdade, em terreiro aberto e barulhento quanto mais não seja devido à acção de uma senhora banda, não é fácil a concentração no principal, fazendo suspeitar se aquelas cândidas e sacras figuras rezavam orações ou ciciavam censuras. Certamente que o demo não andava por ali a atacar a figura da frente, a coalhar-se-lhe na ideia, atazanar-lhe a alma e tirar-lhe o juízo, não querendo semelhar fruta fendida, cujo paladar se vai deteriorando à medida que a eiva vai alastrando e a vai apodrecendo. Num contexto assim e um pouco lá para o meio se não mesmo bem na rectaguarda, a linha dos cinco clarinetes dir-se-ia uma galinha e respetivos pintainhos.
Houve tempos em que as fúrias do Áfrico se espelhavam desde o chão dando corpo a fantasmas que pareciam colonizar a sua alma, retirando corpo ao castanheiro de longas torcidas ao dependuro como se uma gaivota que tentava pousar no tejadilho assim improvisado se arvorasse a truanices de serão, qual guarda-freio que assistisse à composição a enveredar por uma linha colateral e marginal sem ter a certeza do que estava a fazer.
Chulipa na massa do calabre é que não deve ser, nem com o pé, até por que a passagem de nível com guarda, que ia atravessar, estava cortada pela manifestação e aí nem pé nem mão, enquanto algumas carruagens deambulavam por uma linha religiosa, talvez cega, talvez perdida, todos não pintainhos, todos muito quentinhos em redor da fornalha do comboio protector. Dão-se nomes, mas que importa? Aliás o nome geral é um nome em si, o senhor Sicrano, fundamentalmente renitente quando se põe a hipótese de atravessar as carruagens, subir à máquina, sim, ai daquele que não cumprisse os deveres para com o Comboio.
No mais ermo dos locais à superfície da terra não faltam formas de vida.
Onde se pensa que não há movimento, afinal tudo mexe.
Tira partido do veneno que o envolve.
Que nenhum livro fique por escrever. Sim, claro. Muitos impressionam pelo rigor, pela singeleza e todavia passam sem deixarem grandes marcas. Basta pensar em contra-ciclos que alberguem, paradoxalmente, o ramal do facilitismo e, por outro lado ou talvez não, o Novo-Rico da Silva.
Finalmente Karl Marx! Finalmente pão para todos!
É caso para escrever: “Abaixo a superabundância!”
Porque em tais ambientes o importante é camuflar a realidade. Fazer de conta, como as crianças.
Tudo isto se dá sem recurso visível a um grande mestre-de-cerimónias do Grande Circo Ocidental (…), sem palhaços, sem a ingenuidade das crianças, sem malabaristas nem trapezistas que arriscassem a vida, sem crenças num outro mundo. Só a jaula do homo pouco sapiens, encurralado e dominado por ele próprio, ocupava a pista. Ocupava e ocupa. Em boa parte, o conhecimento, ou a falta dele, tornou-se perigoso, será a conclusão deste ponto.
Ninguém é livre se estiver preso à obediência a um professor, a um regime, a uma religião.
Estava aquela acácia, mesmo no meio do caminho, para ser impossível passar sem ser vista.
Não assestemos, por nossa parte, a crítica, porquanto não é isso que o autor faz, antes sugere uma escola que diríamos nova se o conceito não fosse já ele mesmo velho. Nesta escola os valores que contam são imateriais: das alegorias, dos arquétipos, da simbologia, da história… A simbologia?, perguntarão alguns. Sim, os símbolos, já esquecidos, que nos guiaram no início do caminho, eles são como rochas que afloram nos montes, eles trazem à superfície, ao consciente, os arquétipos comuns, eles dão-nos a noção do caminho feito e a fazer, do ideal a perseguir (…), não haverá condicionamentos, gurus ou pregadores. (…). O telhado deste caminho-escola é a sociedade.
Escuta o coração, não percas a faculdade de pensar.
Carimbar a caderneta é também um sinal de descanso.
Ao serão fazíamos defumadouros de palha centeia para combater as frieiras e ainda sem sabermos que milhares de peregrinos afectados pelo “Fogo de Santo Antão”, uma enfermidade causada pela ingestão de um fungo, o ergot, que cresce no centeio e provoca uma espécie de gangrena nas extremidades do corpo e que essa palha, que por certo também conheceu Cristo, era susceptível de albergar uma das variantes do Diabo. Não façamos aqui a ponte, mantenhamos antes as margens cada uma no seu sítio, ainda que as pontes sejam a centralidade de todo o caminho. (…). As pontes são assim, surgem-nos quando menos esperamos, surgem pelo trabalho, pelo silêncio, pela descida em nós mesmos. É no silêncio que as ideias nascem, amadurecem e ganham forma. É no silêncio que se talham pedras e se erguem catedrais.
Trabalho, tripalium, lembra um inquirir. Façam um pequeno esforço mental, imaginem o homem sem trabalho, talvez nos tempos que correm não seja difícil, mas coloquem as coisas noutra dimensão.
Para que o trabalho liberte é preciso gostar do que se faz, o que não inibe necessariamente a presença de um transformador de consciências, um torniquete benigno que não seja estranho ao efeito borboleta. Porém, as notícias importantes devem ser captadas no vento. Sim! É ele que nos dá o verdadeiro sentido do caminho. Nunca procurem esse sentido no bulício do dia.
O caminho descobre-se dentro de nós, quer se faça de bicicleta, a pé ou a cavalo. Seja ele qual for, nenhum caminho é iluminado na totalidade. A fórmula da sapiência é estar sempre em movimento.
Se na frescura das primeiras águas do outono, inçavam sanchas, a vitela dos pinhais, disponíveis para um viajante de floresta não solitário (ainda que em muitos pontos só), absorvendo o Tu, que verdadeiramente nasces todos os dias, lá para os lados da Serra do Reboredo, que ficava à sua mão esquerda, vista dali mais parecia um simples monte. Prolongava-se longitudinalmente ao olhar e acabava por não dar a noção do longo e robusto torso que possuía. Mais parecia a imagem do Cabeço da Mua que ficava do outro lado e semelhava ser o seu reflexo. Não sei se era o cabeço a querer agigantar-se se a serra a querer amesquinhar-se.
Há muitas formas de escravidão. Até escravo de si próprio se pode ser.
Foi aquele ladrão… não fui eu, foi ele, só pode ter sido ele.
A voz que assim fala tem atributos próprios e elegíveis para o rol dos autores, já naquela época, admitindo-se que talvez se possa dizer que ainda não conhecia a existência de mundos sobrepostos. Ligados uns aos outros por elementos racionalmente incompreensíveis e uma vez que, frequentemente, o debrum se apresentava todo ele plasmado no gradeado do castelo, figurando gente que ali perto, por sua vez, esperava a audiência de dissensão e de julgamento que em boa verdade não o é em face da lhaneza das perguntas.
Que profissões conhecia? Pastor e lavrador. Só conhecia duas, embora com variantes.
Nas vagas dos montes me enlevo/ Nas fragas vejo justiça/ No pó dos caminhos me perco/ nos homens encontro cobiça (…)
Ó ladeiras, ó vales que daqui abarco/ Ó ribeiras onde me acalmo./ Adeus! Nas costas do vento embarco.
A tradição que persiste encarna num João Caramês… cabeça descaída… permanente mudez… semblante… certa satisfação que ainda assim e por uma razão maior se afasta ou distingue da chusma de labrostes que cobria o terreiro e que hoje já não cobre mas pelas más razões, sim, que o estômago pedia trabalho e houve que abalar para outras bandas.

O vento, em rajadas fortes, fustigava ferozmente todos, sem exceção nem preconceitos, sem distinção de classes nem religião
Todos os tilintares de espada, vindos do fundo do seu ser, dir-se-ia que do ser da própria espada, que o autor deixa sempre o caminho aberto para este tipo de interpretação. Seres que estão em tudo o que nos cerca e não nos cerca, formando páginas, o ábaco das suas existências.
Já era noite quando entraram na cidade. Os candeeiros de gás já tinham sido acesos.
Era um corrupio de gente esfomeada para agarrar um codorno de pão empedernido ou uma escudela de caldo que mais parecia vianda para porcos
Embutido num recanto da parede ficava o balde das necessidades fisiológicas.
É a guerra. A prisão. A ânsia de libertação. Estamos já muito para além da liberdade. Ou esperando, sem pressas, esse momento redentor.
Sinto tanto frio, a escuridão é tão solitária, libertem-me. Deixem-me regressar às minhas colinas tempestuosas. Deixem-me lavar a alma nas águas límpidas dos ribeiros. Deixem-me refrescar o fogo da minha existência à sombra dos choupos. Libertem-me! Matem-me!
Não deixa de ser curiosos que haja como que uma premonição de interesse geral: também ele, preso n.º 44 (editado em abril de 2013). Claro que não há ninguém que não pense tolices e tenha tendência a reformular o mapa da cidade desconhecida/ frágil madrugada de mim.
Incubus
Succubus
O velho castanheiro não lhe trazia nenhuma proteção.
Sempre se precisará de ajuda, quanto mais não seja da medicina, ainda que por vezes nos queira aliviar, nunca saberemos bem e completamente o quê, a partir de um tom cruel e caridoso que ficará sempre reverberando nas mentes daqueles desafortunados, vítimas, a arder em febre, em que habitavam ogres gigantes, viscosas serpentes que não havia meio de dispersarem a ponto de se poderem considerar ausentes perante um teatro bem mobilado, aparentemente, por artefactos de cirurgia, a semelhar uma oficina de carpintaria, com nomes e principiando em cabos que davam bem a dimensão da dor e do sofrimento.
Já ninguém o reconhecia pelo próprio nome, desde esse tempo passou a ser alcunhado (…). Ele não se importava, quando ouvia esse apodo assomava-lhe um sorriso aos lábios e desaparecia na esquina do edifício da Cruz Vermelha, onde agora recuperava.
Viver nesse mundo, por momentos, pareceu-lhe ser a terra do arco-íris, a terra da felicidade.
Sonhar (é) procurar a substância do ser.
Segue pela Avenida dos Despreocupados, a Estrada dos Crentes, mas não desenterres as frustrações, as incompreensões de ti e dos outros, os sonhos impossíveis, não exumes os cacos frios do passado.
Esperou encontrar uma gota de água naquele mundo que lhe parecia seco mas coerente. Uma gota de orvalho que fosse.
O autor ergue-se a partir de um peso que carrega, pode ser lã, pode ser chumbo, considerando volume equiparável.
Sinto que não tenho/ nada para dizer…
Lá, onde a razão não impera. Lá, onde o desgaste físico dá lugar à consciência da inconsciência. Lá, onde o desgaste psicológico dá lugar à loucura saborosa. Lá, onde os sonhos são nuvens, que se tocam e derrubam paredes.
Creio que posso afirmar que desconheço o ócio, até mesmo nos momentos de recolhimento.
Falemos por ele e através dele, sem ofensa para ninguém, nem para a turbamulta ou o que lhe possamos chamar. Diga-se que fugiu da terra natal para ficar em linha, mas nunca ficou. Nunca encontrou esse alinhamento. Nunca o encontrou porque o único alinhamento que encontrava era o alinhamento de humanos em torno de chefes sem ideias, sem conceitos sustentáveis. É grave. Gravidade essa que nos leva ao nosso abismo, como se fosse uma atracção perigosa, mas que se ambiciona conhecer e da qual não se consegue sair.
Às vezes procurava os nós, os atilhos daquela embalagem, e apenas encontrava resquícios de o grande Nó Górdio que o Tempo atou, que nenhuma espada e nenhum Alexandre consegue cortar.
Provido do saco das palavras que levava a tiracolo e onde, de vez em quando, metia a mão para as libertar, sair (sem querer?) do imenso túnel de palavras a fim de alcançar (abraçar?) as pessoas, conhecê-las, saltar a aporia, resolver a equação nem que tenha de pedir ajuda.
As pessoas que não conheço são sempre simpáticas comigo. (…) Aliás, todos são simpáticos, conhecidos e não conhecidos, mas não me ouvem e, depois, ainda para complicar mais, tudo o que dizem não me interessa.
As areias do tempo são finas – respondeu ele, virando-lhe as costas
Estava a apontar-lhe a Rua do Torno. Aquela que tudo molda à sua imagem e semelhança.
Riu-se quando a viu. Nem queria acreditar. A noite do outro dia.
A realidade não é tangível.
Caminhou cinquenta anos apenas numa noite
A odisseia continua pela caverna subterrânea, por veredas
por precipícios
por escuridões
por tempestades
De mãos e pés nus
Como quem segue a linha branca que delimita a estrada em dia de nevoeiro.
Havia uma estrada. Há um caminho. O tempo era cada vez mais lento na estrada. Paradoxalmente? Sim. No centro do vórtice foi-se desenhando uma figura mítica, sem pai nem mãe.
A escrita deste autor surpreende-nos no seu todo. Muitos dirão que está profundamente marcada pelas vivências de um interior a que ninguém liga e que, por outro lado, já muitos escavaram, escavaram sem irem além de propostas no alto balizadas por um Aquilino Ribeiro (que mandou fazer umas botas novas para melhor fugir da aldeia por causa da perseguição que a cidade de aldeões a dada altura lhe movera) ou por um Miguel Torga (que sempre se quis cobrir de manto telúrico afinal tão frágil e condizente com a sua condição de poeta). E todavia não é bem assim, porquanto cada um, se quer ser além, abarcar em si um universo sem o pretender transaccionar (no que ao essencial diz respeito) faz de si um ponto de partida e, sem o saber ou querer saber, um ponto de chegada.
Partir para outra etapa. Chegar-se para o mesmo campo desenhado pelas estações do ano, sim, mas principalmente pelo dia e pela noite que em nós aportam. Um campo aberto. Um campo fechado. Para uns e para outros e outras que o possam ou queiram atingir, sem o ferir, ferindo-se, porventura, suturando, dando uma volta sem capa e muito menos de cara tapada. Está vento, é desagradável? Pois bem, cubramo-nos. Trata-se de movimentar o que estava por de mais parado.

CARLOS SAMBADE
in:altm-academiadeletrasdetrasosmontes.blogspot.pt

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