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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Cão de Gado Transmontano

Bolota
O Cão de Gado Transmontano é uma raça antiga, descendente dos mastins do tronco Ibérico. Desenvolveu-se naturalmente no nordeste de Trás-os-Montes, com pouca influência do pastor na criação. A selecção destes cães era ditada pela natureza e mais concretamente pelo lobo.
O Cão de Gado Transmontano é uma raça possante e funcional que desempenha de forma exemplar a função de guarda. Particularmente utilizado para defender os rebanhos de ovelhas e cabras, a popularidade da raça caiu quando o êxodo rural e a emigração mais se verificaram na região. Com a necessidade de proteger o lobo, a importância da utilização destes cães pelos pastores tornou-se vital. Aliás, os pastores só são indemnizados pelas ovelhas perdidas para os lobos se tiverem pelo menos um cão por cada 50 cabeças de gado.
Apesar da sua longa história, só recentemente é que a raça foi reconhecida pelo Clube Português de Canicultura, mas aguarda ainda o reconhecimento do FCI. O estalão desta raça é provisório, valendo por um período de cinco anos após a aprovação.
Para além do reconhecimento nacional, existem também programas que visam proteger e divulgar o Cão de Gado Transmontano. Exemplo disso é o trabalho feito no Parque Natural de Montesinho, onde as ninhadas e cães são contabilizados e interessados são colocados em contacto com os criadores, sobretudo pastores.
Têm-se criado também exposições para esta raça, de forma a divulgar e apurar os melhores exemplares.
Temperamento:
O Cão de Gado Transmontano é um animal possante, que necessita de um dono experiente. As suas maiores qualidades podem virar graves defeitos se o dono não for capaz de dominar o cão. Independente e possessivo, o Cão de Gado Transmontano deve ser ensinado desde pequeno a respeitar o dono.
Luna
Mas é a sua territorialidade e capacidade de iniciativa que o torna num cão de guarda de rebanhos de excepção. A zona onde é mantido ou passeado é entendida pelo cão como sua e tenta sempre protegê-la de estranhos. Está adaptado ao frio rigoroso do Inverno transmontano, mas também ao calor sufocante do Verão. Para se proteger das condições atmosféricas, escava buracos na terra, em busca de abrigo do vento forte ou em procura de um local mais fresco. Mantido em jardins, a relva é sempre esburacada.
O Cão de Gado Transmontano necessita de bastante espaço e não é o cão indicado para ambientes urbanos. Embora se habitue à trela, este cão prefere cumprir a sua função livremente no campo.
Em adultos, estes cães tornam-se sensíveis, ao ponto de serem ciumentos. Dóceis com a família, mantêm contudo uma personalidade reservada.
Dão-se bem com outros cães após ser estabelecida uma hierarquia.
Aparência Geral:
O Cão de Gado Transmontano é a maior raça de cães portuguesa. De porte gigante, as fêmeas entre 66 e 76 cm, pesando 45 a 60 kg, mas já os machos atingem entre 74 e 84 cm e pesam 55 a 65 kg.
Esta raça é também uma das mais rústicas, mantendo-se forte e imponente, com uma aparência nobre.
A cabeça é maciça com um stop moderado. Os olhos médios são cor de mel ou castanho escuro. As orelhas, também de tamanho médio, são ligeiramente mais compridas do que largas, afunilando na ponta, mas terminando redondas.
Embora os machos sejam bastante mais altos do que as fêmeas, o corpo de ambos mantém uma forma rectangular. Mesmo assim, os animais dos dois sexos não são demasiado volumosos, apresentam-se antes fortes e bem musculados.
O Cão de Gado Transmontano tem a pele grossa, exceptuando na cabeça, onde se apresenta mais fina. No pescoço, forma pequenas pregas de pele que são uma protecção contra as ataques dos lobos.
O pêlo é liso e de comprimento médio, formando uma pelagem densa e grossa. A raça tem sub-pêlo. O Cão de Gado Transmontano é mais comum em branco com malhas pretas, amarelas, fulvas ou lobeiro. A raça pode também apresentar um só cor ou ser raiada. Em determinadas zonas pode ser: mosqueada, no fundo do manto, ou afogueada, na máscara.
Saúde e Higiene:
Bolota
Apesar de ser bastante resistente, existem algumas doenças típicas de cães de porte grande que também afectam o cão de Gado Transmontano. A displasia da anca e cotovelo têm alguma prevalência na raça e os progenitores devem despistados antes de acasalarem.Apesar de ser bastante resistente, existem algumas doenças típicas de cães de porte grande que também afectam o cão de Gado Transmontano. A displasia da anca e cotovelo têm alguma prevalência na raça e os progenitores devem despistados antes de acasalarem.
A pelagem deve ser escovada uma vez por semana, para remover terra, pó ou outra sujidade. O banho só deve ser dado quando não puder ser evitado.

(Texto: http://arcadenoe.sapo.pt)
(Fotos: http://www.caodegadotransmontano.org.pt/)

1 comentário:

  1. Un nouveau blog sur le Gado Transmontano,génial bonne continuation a vous.
    Nous élevons ses chiens en France

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