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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 18 de abril de 2015

“O meu país é o que o mar não quer”

Espectáculo a partir de textos de Alexandre O'Neil, com direcção artística e interpretação de Ana Nave e João Reis, dramaturgia de Maria Antónia Oliveira, apoio dramatúrgico de Rui Lagartinho, espaço sonoro de Francisco Leal, espaço cénico e vídeo de Patrícia Sequeira, desenho de luz de João Cachulo e figurinos de Rafaela Mapril.

"Seria difícil imaginar uma cabeça mais feérica e tão distintamente irónica como a de Alexandre O'Neill para, numa travessia pelo Portugal dos nossos dias (o país europeu com tiques e vícios de ontem), dar um sentido à altura das enormes encruzilhadas do país. Verbalizar os dislates da vida e do amor à luz de um país incerto é um exercício que, na escrita e na personalidade de O´Neill, se transforma em combustível sem limites, desígnio perfeito para uma vida inspirada: "Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor / O tapete que vai partir para o infinito / Esta noite ou uma noite qualquer". 

Quando, num café do Príncipe Real, nos juntámos para dar um destino ao nosso enorme apreço pelo poeta, também nós procurávamos esse difícil compromisso entre tornar legíveis as várias explosões de sentido da sua poesia e, ao mesmo tempo, revelar uma unidade dramatúrgica visível para todos nós: imagens, canções, visões periféricas. Se, em muitos aspectos, O´Neill foi um poeta incompreendido e indecifrável, como o é tantas vezes a nossa "vidinha", é certo que se tornou um dos grandes do século vinte, com vida cheia e literalmente profícua a contaminar tantas e tantas criaturas. 

Portugal, Meu Remorso é um tributo das nossas inquietações e incertezas, da nossa admiração pelo poeta que apostava tudo na vida "mesmo que errada". Esta noite ou uma noite qualquer, com algumas palavras de ódio e outras de amor, a nossa viagem é ao Portugal infinito de Alexandre O'Neill".

Ficha Técnica:
Criação e interpretação Ricardo Correia | Espaço cénico e desenho em tempo real Filipa Malva | Mistura de Som João Gaspar e Ricardo Correia | Música La La La Ressonance | Direcção técnica e desenho de luz Jonathan de Azevedo | Produção executiva Sara Seabra | Design Fábrica Mutante | 

Fotografia Filipa Alves | Frente de casa Adiana Silva | Produção Casa da Esquina inserida no apoio bianual da DGARTES/SEC 2013/2014 | Residência artística LAC, Laboratório de Actividades Criativas com apoio de Jorge Louraço e Sérgio Dias Branco | Co-Produção TAGV

Onde: Teatro Municipal de Bragança
Quando: 22 de abril de 2015
Hora:21h30
Entrada: 6,00 euros

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