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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Torre do Relógio abre portas em Alfândega da Fé

O edifício mais emblemático e mais misterioso de Alfândega da Fé reabriu portas no passado sábado, após longos anos fechado a sete chaves.
A Torre do Relógio, que alguns acreditam que terá sido um castelo, e a zona envolvente, foram alvo de uma intervenção no valor de cerca de 650 mil euros, financiada em 85 por cento por fundos comunitários. 
A recuperação foi acompanhada de estudos históricos e arqueológicos para aprofundar o conhecimento sobre o edifício, a zona em que está implementado e a própria vila. 
No entanto, os investigadores não encontraram algo de relevante que permita ter a certeza da época em que o edifício foi construído e qual a sua utilidade. 
A presidente do Município de Alfândega da Fé, Berta Nunes, acredita que a hipótese mais consistente é a de que a torre teve a função de castelo. “As fronteiras de Portugal sofreram muitas modificações nesta zona. Terras que hoje estão em Portugal pertenceram a Castela e Leão e quando foram consolidadas as fronteiras, Alfândega acabou por ficar numa zona mais recuada e provavelmente, o castelo deixou de ter o significado de defender a população. Eu acho que este castelo deve ter sido abandonado e as pessoas aproveitaram as pedras para fazerem as suas casas”, considera a autarca. Uma hipótese que é, no entanto descartada por um dos investigadores envolvido no projecto, Paulo Sousa Costa, que acredita que a torre terá sido construída para albergar o relógio, o que a torna única a nível nacional. “Esta torre nem é torre de castelo, nem torre de igreja porque lhe falta mais qualquer coisa para ser este tipo de torre, então é uma torre do relógio. Ela foi construída para albergar um relógio e é isso que a torna ‘sui generis’ ”, conclui o investigador. 
A investigação de Paulo Sousa culminou na publicação do livro “A Torre do Relógio e o Castelo de Alfândega da Fé”. 
O autor explica que, apesar da investigação ter sido feita no sentido de provar que esta torre foi outrora castelo, não foi possível prová-lo, até porque existem documentos que podem indiciar que a torre só existiu depois de 1758. Teorias à parte, a torre foi recuperada e está agora aberta ao público com a exposição “Quando o Relógio voltou a dar horas”, que mostra fotografias da torre antes e depois da intervenção. 
A inauguração das obras de requalificação da torre inseriram-se nas Jornadas Europeias do Património, uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, que envolve cerca de 40 países, com o objectivo de sensibilizar a população para a importância da protecção do Património. 

Escrito por Brigantia

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