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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Vimioso celebra 500 anos de foral com debate sobre o futuro

Um estatuto de interioridade foi um dos temas que marcou o debate “Municípios do Interior: Que futuro?”, que este sábado, em Vimioso, serviu para comemorar os 500 anos do foral manuelino atribuído ao concelho.
A necessidade de um tratamento diferenciado e uma discriminação positiva das regiões mais deprimidas foram ideias sustentadas por Costa Andrade, jurista e antigo professor catedrático da universidade de Coimbra. O também ex-deputado natural de Carção, no concelho de Vimioso, defendeu ainda a criação de polos de fixação e riqueza no interior, mas coordenada pelo estado.
“O estado tem de ter uma importância fundamental nisto, tal como assume dar um rendimento a quem não tem condições para viver com dignidade, o estado tem de assumir a responsabilidade de dar um maior apoio às regiões, que pela avareza da natureza pelas contingências da história estão mais deprimidas”, entende. 
Para o antigo deputado, que defende mais acção e menos debate sobre estas matérias é ainda necessário que os princípios da igualdade sejam adaptados à realidade das localidades do interior. “Deve haver uma adaptação dos princípios e das categorias gerais à situação real da interioridade. 
Os mesmos conceitos e princípios aplicados em Lisboa ou Vimioso podem levar a resultados diferentes. A igualdade é tratar por igual o que é igual. Se tributarmos mais os mais ricos e as zonas mais ricas em benefício das mais deprimidas não viola o princípio da igualdade mas é preciso ter abertura de espírito para isso”, sustenta ainda Costa Andrade. Também o autarca de Vimioso, Jorge Fidalgo, acredita que não se pode tratar de forma igual o que é diferente. 
O presidente de câmara de um dos mais pequenos concelhos transmontanos defende o reforço de poderes dos municípios. “O futuro destas regiões passa por medidas de fiscalidade, medidas legislativas do acesso a financiamentos de forma mais majorada do que para outras regiões. Os empresários vão fixar-se onde tiverem melhores condições. Debateu-se a regionalização, o reforço de poderes, e tem de haver um reforço financeiros é com dinheiro que se constroem estes novos futuros”, frisou o autarca. 

Das cerimónias de comemoração dos 500 anos de Vimioso concelho fizeram ainda parte a apresentação do estudo de foral manuelino e a homenagem a várias personalidades entre as quais a diocese de Bragança Miranda, e ainda mais de uma centena de autarcas da vila e das aldeias do concelho. 

Escrito por Brigantia

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