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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Muralhas do castelo de Bragança têm registado pequenas derrocadas. União de Freguesias decidiu intervir mesmo sem competências o efeito.

O presidente da União de Freguesias da Sé, Santa Maria e Meixedo decidiu avançar com pequenas reparações nas muralhas do castelo de Bragança para evitar que continuem a cair pedras, tal como tem vindo a acontecer nos últimos meses.
José Pires alerta para o risco das pequenas derrocadas provocarem acidentes e ferirem os turistas e visitantes desta zona nobre da cidade de Bragança.  .”Ainda há muito trabalho a fazer e temos muita pena que o castelo seja o nosso maior tesouro e a Direcção Regional de Cultura do Norte simplesmente olhe para o outro lado e assobie. Temos o castelo com as muralhas muito degradadas, a cair e espero que não haja nenhum acidente mas a haver um acidente será algo trágico”, observou.

Farto de ver as pedras a cair, o autarca decidiu recorrer a trabalhadores da autarquia para tentar remediar a situação mesmo não tendo técnicos especializados na manutenção do castelo, que inclui as muralhas, classificado como Monumento Nacional desde 1910. José Pires admite que a Junta de Freguesia não está habilitada para intervencionar o castelo mas prefere correr o risco de ser responsabilizado do que ver as pedras a cair.  “Estamos sujeitos a que nos digam alguma coisa e cá estaremos para responder perante as acusações que nos possam fazer por termos feito essas intervenções mas, se o fizerem, a pergunta que eu farei será ‘e vocês o que é que fizeram para que não se degradasse o património?’ Essa é que é uma questão também necessária de se colocar”, frisou.

O presidente da União de Freguesias da Sé, Santa Maria e Meixedo, assegura que já há vários meses alertou para a situação, “tanto da queda de pedras, como do mau estado dos sanitários e ainda da falta de iluminação na cidadela”, junto da Direcção Regional de Cultura do Norte e do Município de Bragança e lamenta que se tenha chegado ao ponto em que a situação está hoje.

Confrontado pela Brigantia com a degradação das muralhas do castelo, o presidente do Município de Bragança, Hernâni Dias, não quis, no entanto pronunciar-se sobre o assunto.

Já a Direcção Regional de Cultura do Norte respondeu por escrito que “entende não ser oportuno, de momento, pronunciar-se sobre este tema ” e a Direção - Geral do Património Cultural, também responsável pela conservação e restauro dos monumentos, remeteu esclarecimentos para mais tarde, por se  encontrar em período de férias.

Este é o tema de uma reportagem que pode ler na íntegra no Jornal Nordeste desta semana. 

Escrito por Brigantia
Sara Geraldes

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