O presidente da União de Freguesias da Sé, Santa Maria e Meixedo decidiu avançar com pequenas reparações nas muralhas do castelo de Bragança para evitar que continuem a cair pedras, tal como tem vindo a acontecer nos últimos meses.
José Pires alerta para o risco das pequenas derrocadas provocarem acidentes e ferirem os turistas e visitantes desta zona nobre da cidade de Bragança. .”Ainda há muito trabalho a fazer e temos muita pena que o castelo seja o nosso maior tesouro e a Direcção Regional de Cultura do Norte simplesmente olhe para o outro lado e assobie. Temos o castelo com as muralhas muito degradadas, a cair e espero que não haja nenhum acidente mas a haver um acidente será algo trágico”, observou.
Farto de ver as pedras a cair, o autarca decidiu recorrer a trabalhadores da autarquia para tentar remediar a situação mesmo não tendo técnicos especializados na manutenção do castelo, que inclui as muralhas, classificado como Monumento Nacional desde 1910. José Pires admite que a Junta de Freguesia não está habilitada para intervencionar o castelo mas prefere correr o risco de ser responsabilizado do que ver as pedras a cair. “Estamos sujeitos a que nos digam alguma coisa e cá estaremos para responder perante as acusações que nos possam fazer por termos feito essas intervenções mas, se o fizerem, a pergunta que eu farei será ‘e vocês o que é que fizeram para que não se degradasse o património?’ Essa é que é uma questão também necessária de se colocar”, frisou.
O presidente da União de Freguesias da Sé, Santa Maria e Meixedo, assegura que já há vários meses alertou para a situação, “tanto da queda de pedras, como do mau estado dos sanitários e ainda da falta de iluminação na cidadela”, junto da Direcção Regional de Cultura do Norte e do Município de Bragança e lamenta que se tenha chegado ao ponto em que a situação está hoje.
Confrontado pela Brigantia com a degradação das muralhas do castelo, o presidente do Município de Bragança, Hernâni Dias, não quis, no entanto pronunciar-se sobre o assunto.
Já a Direcção Regional de Cultura do Norte respondeu por escrito que “entende não ser oportuno, de momento, pronunciar-se sobre este tema ” e a Direção - Geral do Património Cultural, também responsável pela conservação e restauro dos monumentos, remeteu esclarecimentos para mais tarde, por se encontrar em período de férias.
Este é o tema de uma reportagem que pode ler na íntegra no Jornal Nordeste desta semana.
Escrito por Brigantia
Sara Geraldes
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