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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Os percursos pedestres do Tua são um sucesso: caminhadas guiadas esgotadas até final do ano

Inaugurados em Setembro de 2016, os percursos pedestres nos concelhos de Mirandela e Vila Flor já não admitem mais reservas até ao fim de 2017. No fim-de-semana vai ser disponibilizado mais um trajecto em Carrazeda de Ansiães.
Os percursos pedestres inaugurados há meio ano no Parque Natural Regional do Vale do Tua, em Trás-os-Montes, superaram as expectativas com reservas esgotadas até ao final do ano.

“Tem havido muita procura. Aliás, a procura superou claramente a nossa expectativa”, afirmou à Lusa o director do parque, Artur Cascarejo, indicando que “para 2017 os percursos já inaugurados já estão todos ocupados”, nomeadamente aos fins-de-semana.

Quem quiser fazer o percurso com guia já não vai a tempo para os dois trilhos inaugurados em Setembro, nos concelhos de Mirandela e Vila Flor, mas no fim-de-semana vai ser disponibilizado mais um percurso pedestre no concelho de Carrazeda de Ansiães.

Aquele que é o único parque natural regional de Portugal, criado como compensação pela construção da barragem de Foz Tua, tem programada a abertura de mais dois trilhos nos outros dois concelhos da área de influência, os de Alijó e Murça.

Tendo em conta o interesse, a direcção do parque começou a trabalhar numa “segunda fase” para alargar esta oferta de turismo da natureza, que “atrai cada vez mais pessoas, quer nacionais, quer a nível internacional”.
“Ainda há pouco tempo tivemos aqui 33 pessoas do Porto e de Lisboa a fazer o percurso do Amieiro (Mirandela) e que saíram maravilhadas e disseram que vão voltar”, contou o director.

O parque está a trabalhar uma candidatura ao programa transfronteiriço Interreg com espanhóis e com franceses, em que uma das componentes tem a ver precisamente com os caminhos pedestres.

Artur Cascarejo defendeu que “o turismo natureza é uma aposta completamente ganha até porque, ao mesmo tempo, estes percursos pedestres também potenciam o alojamento local e a restauração”. “Este último grupo que veio de Lisboa passou cá um fim-de-semana. De sexta a domingo estiveram alojados no território, dormiram num lado, foram comer a outro, foram fazer os percursos pedestres a outro e, portanto, é também uma forma de evitar a sazonalidade nesta parte de Inverno, em que o território não tem tanta procura ao nível turístico”, sustentou.

Desde que abriram os percursos pedestres de Abreiro e Freixiel (Vila Flor), em Setembro de 2016, já por lá caminharam “entre 500 a 600 pessoas”.
Estes são os números que o parque consegue contabilizar nos percursos da sua responsabilidade directa com guias. Mas há também o regime “autonomia”, em que particulares ou operadores turísticos se movimentam no território como entendem, e desta componente não há registo”.

O novo trilho, com inauguração marcada para domingo, no concelho de Carrazeda de Ansiães, tem características diferentes de complementaridade com o património e outros atrativos da zona, como o termalismo. A caminhada de 12 quilómetros passará pelas Caldas de São Lourenço, por uma micro-reserva, por uma calçada romana com vista para o rio Tua e a centenária linha ferroviária.

Os percursos pedestres fazem parte da estratégia de desenvolvimento para esta região partilhada pelos distritos de Bragança e Vila Real. A missão do parque é estimular projectos nas áreas social, económica, de conservação e outras para “ajudar os privados a retirarem mais dividendos do facto de estarem” nesta área protegida.

O parque integra a rede nacional de áreas protegidas, mas tem autonomia, não dependendo do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, nem de outra instituição nacional. É uma contrapartida da construção da barragem de Foz Tua e vai gerir directamente metade dos 3% da faturação anual em produção de energia disponibilizados para a região pela EDP.

Agência Lusa

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