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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

PEV não desiste da linha férrea

O Plano Nacional Ferroviário, proposto pelo Partido Ecologista os Verdes (PEV), e aprovado pela maioria de esquerda, no primeiro dia de governação de António Costa, continua sem grandes avanços, é certo, mas está a ser estudado.
Linha do Tua em Vale da Porca – Estação do Azibo
Quem o diz é Mariana Silva, coordenadora da zona norte do PEV, que garante que continua a haver pressão para que o Governo se empenhe na ferrovia.

Como sabemos, com a atual governação, as linhas da ferrovia em Portugal está a ser estudada, e cada vez mais estamos a tentar que o Governo se empenhe na criação de novas linhas e na reativação de outras.

E, sim, temos a esperança de que consigamos trazer o comboio de novo para Bragança e para todos os concelhos que já o tiveram e que traz mobilidade. Não temos todos que ter um automóvel. E depois também vem a consciência ambiental. Há ainda a parte do transporte de produtos. E então aqui esta questão da ferrovia será sempre uma bandeira do PEV e e do quadro da CDU também uma esperança que se possam retomar as linhas que já existiram, e construir outros. Porque isso sim, é o futuro.
Está na agenda dos Verdes e de toda a esquerda, reafirma Mariana Silva.

Porque é realmente importante para o país e para as localidades. Porque só assim é que conseguimos não transformar o país num deserto, em determinados sítios.

Tendo esta facilidade de mobilidade, conseguimos ter população em todo o lado. Bragança e Macedo de Cavaleiros merecem o seu desenvolvimento. E quem quer que queria ficar cá, quer os que nasceram cá ou os que escolhem viver cá, que tenham essa possibilidade. Só não a têm porque se tirarmos os serviços de proximidade, se continuarmos a tirar os transportes, é óbvio que as pessoas fogem para outros sítios.
E numa altura em que proliferam as ciclovias e impera a mobilidade suave, Mariana Silva concorda com estas infraestruturas, desde que não sirvam para “esconder erros”.

As ciclovias não servem só para passear nem servem para esconder erros. E quando se tiram linhas, depois põem-se lá uma ciclovia para esconder o erro que se fez e para se dizer que, afinal, continuamos a contribuir para o bem-estar da população. E está errado. As ciclovias e a ferrovia poderão conviver saudavelmente. Por isso, nesse caso não será de todo o mais correto.
Declarações de Mariana Silva, do PEV, numa recente passagem por Macedo de Cavaleiros, um dos concelhos onde está prevista uma mega-ciclovia, que vai unir três cidades (Mirandela, Macedo e Bragança), construída em cima da antiga Linha do Tua.

Escrito por ONDA LIVRE

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