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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Catalogar digitalmente o património cultural pode atrair turistas

Catalogar o património cultural, e colocá-lo em fácil acesso, pode estimular o turismo.
Opinião partilhada ontem, em Macedo de Cavaleiros, por Alexandre Matos, diretor do departamento de investigação da empresa Sistemas do Futuro, que está ligada à gestão do património cultural e natural.

“(A catalogação online) liga-se com o turismo, como é óbvio.

Hoje em dia, a questão do turismo cultural é determinante para grande parte dos concelhos que estão mais ligados do que acontece noutros locais do país em que têm praia e é mais fácil nesse ponto.

Mas, mesmo em sítio como o Algarve, hoje em dia as pessoas não vão só para irem à praia . Houve um investimento em teatros, no património e noutras áreas.”
Alexandre Matos dá um exemplo.

“Se virmos o exemplo da Rota do Românico, que foi feita em Vale de Sousa, percebemos que há muitas pessoas que procuram os percursos que foram feitos a partir de um sistema de documentação que depois deu origem aos vários produtos que a Rota do Românico lançou. Previamente tiveram um trabalho de inventário, de catalogação, de divulgação, que depois permitiu a constituição de uma rota que é falada não só em Portugal como um elemento de sucesso que conseguiu conjugar a área da documentação de património e da divulgação do mesmo para fins comerciais, como é o caso do turismo.”
E a realidade é que apenas 10% do património cultural está catalogado informaticamente e disponível para todos.

“Especificamente sobre a região de Trás-os-Montes não tenho muitos dados sobre quanto património está catalogado informaticamente. Mas julgo que não seja muito diferente em relação ao resto do país, porque em alguns sítios onde há esses dados, percebemos que não há grande diferença.

Temos mais ou menos 10% de informação sobre o património, que está documentado, em sistema informatizados, e, por isso, acessível ao grande público. Para além desses 10%, que são muito pouco, não temos muito mais. Ainda há um grande caminho a percorrer.”
Declarações à margem de mais uma sessão das Oficinas do Conhecimento e do Património Cultural, organizada pela Rede de Património Cultural Transmontana, subordinada ao tema “Programação e Gestão Museológica”. Uma iniciativa da Associação de Municípios da Terra Quente, que está a percorrer os concelhos que a integram.

Escrito por ONDA LIVRE

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