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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Torre de Moncorvo está a inverter a tendência de desertificação e aumenta número de nascimentos

“Portugal ainda não percebeu que é um navio a adornar para o litoral mas esse não é o país que queremos. Não foram felizes, aqueles que escolheram a baixa densidade para dar nome ao interior.” É assim que Nuno Gonçalves, presidente da câmara de Torre de Moncorvo fala sobre a desertificação que afecta o nordeste transmontano.
Nuno Gonçalves considera que o poder local também pode ter um papel determinante para evitar que as pessoas continuem a querer sair destas regiões e é de opinião que “de uma vez por todas, os municípios têm que se unir.” À semelhança do que manifestou já em outras ocasiões, o presidente de câmara, refere novamente a importância do papel das Comunidades Intermunicipais (CIM). “Temos de ter massa crítica e os municípios têm de deixarem as capelinhas de lado para se juntarem numa só voz reivindicativa”, defende. 
Para o papel das câmaras no combate à desertificação e no incentivo à fixação de pessoas, o presidente de Moncorvo, propõe medidas como, a aplicação o IMI à taxa mínima, ou a venda de terrenos de construção a valores simbólicos, que vão de um a sete cêntimos em muitos casos. “Tudo o resto tem de ser o poder central a pensar o que quer para o interior, para Portugal e o que quer fazer numa política direccionada para uma descentralização pensada e com os poderes e envelopes financeiros que são devidos a estes territórios”, conclui Nuno Gonçalves.
Contudo, para contrariar as expectativas dos pessimistas relativamente há desertificação do interior, o concelho moncorvense está a inverter a tendência. Há três anos, Moncorvo registava o menor número de nascimentos, durante um ano inteiro nasceram apenas 2 bebés no concelho. O presidente espera ver esta tendência contrariada no futuro, já que 2015 e 2016 trouxeram perspectivas animadoras, o número aumentou para 48 nascimentos. 

Escrito por Brigantia // Foto: CM Torre de Moncorvo 

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