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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

O Debate das Autárquicas – BRAGANÇA

Todos vós sabeis que este blogue não “se mete” em politiquice. E nunca o fará.
No entanto, como cidadão e Bragançano tenho, por imposição moral, que me manifestar.
Olhai.
Tenho saudades do tempo em que pintei paredes e em que colei cartazes, sempre “do contra”. Do contra contra o sistema que sempre nos quiseram injetar e que, ao longo de décadas, nos quiseram fazer acreditar que não tinha alternativa.
Já não há contra. Em Bragança, não há contra.
Vi, e ouvi, o debate duas vezes.
Fiquei triste. Triste pelo que ouvi e pelo que não ouvi. Triste por ver que em Bragança a alternativa já não existe.
O atual autarca, e novamente candidato, até calado ganhava “pontos” e, consequentemente, o debate.
Uma oposição sem apresentar um único projecto. Uma oposição a limitar-se a dizer o que se diz todos os dias na mesa do café em qualquer tertúlia de amigos. Uma oposição...sem conseguir dizer o que faria, e como faria, de uma maneira diferente.
É mau, muito mau. Para Bragança e para a democracia.
Os velhos “democratas” de todos os partidos, demitiram-se. Ou comeram o sistema até ao tutano, para si e para os seus, e cansaram-se de barriga cheia.
Fiquei triste.
Nem uma ideia, um projecto estruturante. “Bocas” só bocas das que se atiram ao ar na mesa do café.
Uma oposição mal informada, mal preparada. Notório o desconhecimento dos “dossier´s”.
Os representantes, candidatos, são o espelho da classe política de Bragança.
Bragança não tem mais gente?
Mau, muito mau, o debate.
A situação apontou números. Números irrisórios, irrelevantes para as necessidades, é certo, mas são números. Não foram contestados.
Bragança poderá ser um exemplo da classe política que grassa no País.
Considero ESCANDALOSO que o principal (em teoria) partido da oposição autárquica, não tenha conseguido apresentar listas a todas as Freguesias. E não venham com estórias. A incapacidade foi só vossa. Jogos e joguinhos, sempre houve e haverá.
Não me excluo de responsabilidades. Falar, no caso escrever, é fácil.
Fiquei triste. Tudo bons amigos.
O “Poder” tem que estar entregue a gente séria e honesta. O poder tem que ser uma maneira de servir os cidadãos. E SÓ! Ser militante, ou simpatizante, identificado, de um partido não pode ser a entrada segura para um emprego na função pública ou autárquica.
O que faltou por dizer pela oposição?
Tanta coisa…
Até um dia…talvez.

HM

1 comentário:

  1. Debate de café, parco em ideias e vazio de soluções concretas para combater a desertificação do nosso concelho. Os candidatos não estiveram à altura do cargo que pretendem ocupar... Desilusão!

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