“Apareceu-me lá um rapaz que pulou da casa do vizinho para o largo e perguntou se eu queria mudar de empresa de electricidade.
Eu disse que não e que assim estava bem.
Insistiu e mandei-o embora. Ele foi.”
No entanto, ao início da noite, o mesmo homem regressou a sua casa e apoderou-se, sem a sua autorização de algumas cartas da EDP.
“Ele entrou sem eu ver e foi mexer nas cartas que estavam em cima da mesa.
Eu olhei e perguntei o que estava a fazer. Mandei embora.
Continuou a mexer e já a tinha no bolso.
Saiu novamente nas minhas costas.”
Olímpia não sabe ler nem escrever, e como também não colocou a sua impressão digital em nenhum contrato, suspeita que o indivíduo terá levado algumas cartas apenas para copiar dados pessoais, utilizando-os de forma abusiva para firmar um novo contrato de prestação de serviço no fornecimento de energia.
“Meteu-as ao saco e foi por ai que copiou os dados para eu ficar na empresa deles. Se não pus a impressão digital, não apresentei a identificação, só pode ter sido pela carta.
Quando fui para aquela casa já tinha electricidade. Mudamos para a EDP até hoje.
E nunca sair dessa empresa. Ele é que mentiu.”
A família de Olímpia já tratou de firmar novamente o contrato com a EDP e apresentou queixa na GNR. Apesar das diversas tentativas não foi possível obter uma reação a esta acusação por parte da Gold Energy.
INFORMAÇÃO CIR (Rádio Terra Quente)
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