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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A fonte da índia Obirici

Por: Antônio Carlos Affonso dos Santos
(colaborador do "Memórias...e outras coisas..")
Fonte da índia Obirici
E, por falar em tema indígena, vou falar-lhes da «fonte da índia Obirici», ícone da mulher sul-monte-alegrense. No frontispício da fonte da índia, há uma placa de granito onde foi esculpido a história de Obirici e a criação da serra da Mantiqueira, eis a inscrição: «desditosa no seu grande amor, Obirici suplicou aos céus, que perpetuasse na Terra, a memória de sua dor. Condoído, Tupã (*) deu à humanidade o bálsamo das lágrimas e do pranto, que pela primeira vez brotou dos olhos de Obirici, originando-se as fontes cristalinas e murmurantes». 
Convém lembrar que em meio à paisagem no frontispício de azulejos portugueses que representam a índia Obirici, coexistem pássaros, todos da mesma espécie, o tropical “bem-te-vi”, (pitangus sulphuratus, da espécie tiranídeos, que possui um cantar onomatopaico). Os caminhantes e turistas, além de beber água da fonte (mineral, por excelência – Monte Alegre do Sul é um balneário de águas) e/ou se refrescarem enquanto descansam da caminhada, passam o tempo tentando contar quantos pássaros aparecem em meio às paisagens. Este autor contou cinco deles; porém os guias turísticos juram que são sete, porém não indicam onde estão; para guardar o “encanto do lugar”, presumo.
Placa em granito, na qual nos conta a origem da Serra da Mantiqueira

Existe ainda uma outra placa (vide abaixo), do mesmo tipo de granito, onde está descrito: «Mantiqueira» (Amanti Quira, ou Manti Quira (**)), dos antigos «Maan=Coisa» e «Tiquira = Que Verte» ou Serra das Vertentes».

Trecho da estrada de terra que leva à Fonte da Índia, muito próximo de Monte Alegre do Sul (apenas 1 km até o limite urbano).
Vista geral do entorno de Monte alegre do Sul

Epílogo: Na opinião do autor, Monte Alegre do Sul é uma cidade bonita de se ver e linda de se sentir!
Referências:
Monte Alegre do Sul fica no estado de São Paulo, distante 180 quilômetros da capital.
(*) Tupã, em língua Tupi, significa Deus.
(**) A frase está escrita em Tupi, com a devida tradução para o Português.
A cidade de Monte Alegre do Sul guarda características portuguesas, tanto pela paisagem, quando pelo casario que, se os leitores do “Memórias e outras coisas...” pedirem, envio fotos ilustrando a afirmação desse autor.

Todas as fotos usadas são de autoria deste autor.

Antônio Carlos Affonso dos Santos – ACAS. Nascido em julho de 1946, é natural da zona rural de Cravinhos-SP (Brasil). Nascido e criado numa fazenda de café; vive na cidade de São Paulo (Brasil), desde os 13. Formou-se em Física, trabalhou até recentemente no ramo de engenharia, especialista em equipamentos petroquímicos.  É escritor amador diletante, cronista, poeta, contista e pesquisador do dialeto “Caipirês”. Tem textos publicados em 8 livros, sendo 4 “solos” e quatro em antologias, junto com outros escritores amadores brasileiros. São seus livros: “Pequeno Dicionário de Caipirês (recém reciclado e aguardando interesse de editoras), o livro infantil “A Sementinha”, um livro de contos, poesias e crônicas “Fragmentos” e o romance infanto-juvenil “Y2K: samba lelê”. 

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