Os utentes que falaram à agência Lusa manifestaram-se surpreendidos e até irritados pelo impasse de que foram informados no momento do atendimento, relembrando as consequências que vão sentir de não terem a consulta.
A greve repercutiu-se também ao nível das unidades de saúde familiar, tendo na de Valbom, em Gondomar, faltado os três médicos que estavam ao serviço de manhã, disse à Lusa uma fonte daquela unidade.
Em Bragança, a greve dos médicos fechou todos os blocos operatórios dos três hospitais do distrito levando ao cancelamento de 22 cirurgias, informou a representante dos sindicatos à Lusa.
O centro de saúde de Santa Maria também foi afetado sendo que a expressão mais ouvida pela Lusa entre os utentes foi de “ai há greve?”.
Já em Braga, a greve teve mais impacto num dos principais centros de saúde da cidade onde a adesão ronda os 100% em algumas unidades, avança a agência Lusa.
Os médicos reclamam assim a redução de 18 horas para 12 horas semanais no serviço de urgência, bem como a diminuição dos utentes por médico de família de 1.900 para 1.500 utentes.
A greve foi convocada pelos dois sindicatos médicos - Sindicato Independente dos Médicos e Federação Nacional dos Médicos.
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