Um convite feito por parte de Inês Falcão, alguém que admira as suas obras e que levou à execução de pinturas feitas propositadamente para esta exposição.
“É um trabalho que eu já desenvolvo há muitos anos embora com diferentes percursos, aliás chamo-lhe “percursos interiores” porque alguma sobras que estão aqui não são de 2017. Denotam sempre a diferença que há, mas a diferença é mínima porque eu acho que tenho a minha identidade e tem sido uma constante já de há muitos anos, 20 ou 30. Embora os elementos ou a composição sejam um bocado diferentes tenho evoluído a nível de composição. Nos elementos, que é quase sempre a figura feminina, de olhos fechados, numa atitude de introspeção.”
“Uma vontade de passar alguma coisa para as telas” é assim que a pintora define o início do seu envolvimento com este tipo de arte. Admitindo que são poucas as exposições individuais que faz, revela o seu contentamento com este convite a Trás-os-Montes.
“Para mim foi uma novidade, achar que há pessoas, e aqui pelos vistos, eu acho que Inês Falcão é uma pessoa que me fez um convite sem me conhecer, conheceu a minha obra e não conhecia. Isso é muito bom para um artista, porque quando a gente conhece alguém convida-se porque se conhece. Quando só nos fazem o convite pela obra, isso mais gratificante é.”
“Trazer pessoas que são consagradas a nível Nacional e também Internacional, como é o caso da Maria Rafaela que nestes seus “percursos interiores” têm uma particularidade; é a primeira vez que expõe mas é já a terceira vez que está cá. Conhece muito bem espaço, veio cá ver como funcionava e grande parte das telas foram feitas propositadamente para estar aqui hoje. O que significa que a Maria Rafaela teve um grande trabalho até chegarmos à inauguração do dai de hoje. A cultura em Macedo de Cavaleiros através das telas, das esculturas.”
Uma exposição com 29 obras que pretendem realçar a beleza do feminino, que decorreu no Centro Cultural em Macedo de Cavaleiros.
Escrito por ONDA LIVRE
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