O “Projeto qualifica” tem já mais de 110 pessoas ativas em busca de certificação escolar ou profissional.
A vigorar em Macedo de Cavaleiros desde janeiro deste ano, este projeto destina-se a dar qualificação académica e profissional a pessoas com mais de 18 anos.
Tendo em conta a experiência de vida de cada um, esta certificação vai desde o 4º ano até ao 12º, deixando apto quem queira seguir habilitações a nível superior.
A funcionar no Campus Jean Piaget, este é um projeto com raízes anteriores, que adquiriu uma nova designação, que, Armando Queijo, presidente da instituição, considera ser mais apelativa.
” Isto já vem do centro das novas oportunidades porque já tem cerca de 8 anos. Depois evoluiu para centro qualifica que se iniciou este ano, em janeiro. O centro qualifica iniciou-se exatamente comigo. Eu mantive a equipa que já trabalhava nisto, que era a única coisa que funcionava aqui no campus, é uma equipa com experiência, com saber e muito competente mas na realidade é um projeto que já tem raízes de anos anteriores e que sei que está a ter êxito, que está a qualificar académica e profissionalmente muita gente, que de outra forma não teriam essa oportunidade porque pela idade, já seria avançada para voltarem aos bancos da escola, nem teriam tempo, e assim podem ver reconhecidas as suas competências.”
Com vista a dar oportunidade de participar a qualquer pessoa, o centro tem horários e sessões flexíveis, tendo também a opção de trabalhar online, tal como nos explica uma das técnicas de orientação, validação e reconhecimento de competências, Liliana Venâncio.
“Juntamente com a equipa que são as técnicas e os formadores de cada área, o processo é todo desenvolvido no sentido de elaborar um portefólio onde serão expostas todas as competências do adulto, sempre com orientação da equipa, são agendadas sessões, não aulas, porque isto não é a escola, efetivamente. Numa fase final existe a certificação que implica um júri, uma marcação de um dia, uma apresentação ou uma prova.”
A grande inovação deste “projeto qualifica” é o regime de itinerância, sobre o qual, Ana Valente, técnica de orientação, validação e reconhecimento de competências, revela mais detalhes.
“Nós temos regime de itinerância, portanto, vamos a determinadas localidades; para isso fazemos sessões de divulgação junto de presidentes de Câmara, de Junta, de entidades locais, como bombeiros. Aí vamos formando grupos, assim que formamos um grupo com um mínimo de 5 pessoas já se justifica fazermos o regime de itinerância que é irmos nós e levarmos formadores quando se justifique para fazermos este tipo de trabalho junto às populações. Temos um grupo em Morais, outro em Mirandela, Macedo que se deslocam aqui, Izeda, têm que ser todos dentro da nossa CIM – Terras de Trás-os-Montes.”
Sendo este um trabalho individualizado, as inscrições estão abertas ao longo de todo o ano, não havendo qualquer limite de idade.
Escrita por ONDA LIVRE
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