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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Abóboras do Halloween esculpidas em Bragança

Empregado de mesa cultiva e recorta frutos e vegetais para decorar bares e casamentos.
Pedro Rodrigues é um empregado de mesa da aldeia de Formil, Bragança, mas nesta época do ano, dedica-se à decoração das abóboras que semeia nos seus terrenos.
Os frutos são esculpidos, decorados e iluminados com velas no interior, acabando em quase todos os bares do concelho, na Noite das Bruxas (de ontem para hoje).
E tudo começou por acaso. "Houve um ano em que tive abundância de abóboras e resolvi fazer desenhos dedicados ao Halloween, em dois locais na cidade. 
Desde aí, não tenho mãos a medir", diz ao CM.
Há cinco anos, o homem de 42 anos estava a dar os primeiros passos na arte de ‘carving’ (escultura em frutas e legumes), mas tinha um problema - faltava-lhe material para praticar. Resolveu então encher os campos com produtos que pudesse cultivar, de forma a gastar menos dinheiro nestes treinos. 
O que começou numa formação para complementar o trabalho no ramo da hotelaria, transformou-se num negócio. Durante o resto do ano, dedilha melões, melancias e outras frutas - na maioria para casamentos. E aí tudo tem que ser perfeito.
Mas nas abóboras, confessa, além de aproveitar para dar asas à imaginação, não está preocupado com a precisão: "É um pouco o vale-tudo. Pode ir torto. Quanto mais feio, melhor. Pode também ser engraçado", explica. Em Formil, os idosos acham a transformação engraçada. Passam, curiosos, no quintal. Os mais novos, entram. Querem ver, mexer e ajudar. 
Como o vizinho Gabriel. "Talvez um dia possa ajudar na parte da produção", brinca o escultor, que diz ter nas crianças "um controlo de qualidade". "Elas dão espaço ao imaginário", conclui.

Tânia Reis
Correio da Manhã

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