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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Chris Brokaw em Bragança

Chris Brokaw é um dos expoentes máximos da musica indie norte americana, pertence a bandas tão importantes como os Codeine, Come, The New Year ou The Lemonheads e já tocou com artistas de gabarito como Thurston Moore, Evan Dando, Christina Rosenvinge, Jennifer O'Connor, Rhys Chatham, Steve Wynn, Alan Licht, GG Allin ou Johnny Depp. O músico vai passar pela cidade de Bragança amanhã, dia 4 de Fevereiro às 18h00. O concerto tem lugar na Casa da Seda do Centro de Ciência Viva De Bragança.
"Não é inusual que os ícones do indie-rock saiam de entre os bastidores nos quais habitam como parte de outros grupos para se situarem debaixo dos focos de uma carreira em solitário. Mas Chris Brokaw é um amante das sombras e não lhe foi fácil dar o primeiro passo. Chris nasceu e cresceu em Nova Iorque, onde aprendeu a tocar guitarra e bateria com 13 anos. Depois de se licenciar em língua Inglesa mudou-se para Boston em 86. A sua primeira aproximação ao mundo do Rock foi em 1990 como cofundador de Codeine, progenitores do slow-core e uma das bandas de culto mais veneradas nos anos 90. Mas Chris depois de três discos editados na Sub Pop Records, deixou os Codeine para se dedicar de corpo e alma aos Come. O grupo comandado pela cantora e guitarrista Thalia Zedek que editou quatro aclamados discos até desagregar discretamente em 2001, quando Thalia decidiu empreender numa carreira a solo. 

Chris Brokaw por outro lado, tocou durante muito tempo com outros artistas. A sua guitarra pode ouvir-se em discos de Green Snake, MANTA RAY, The Willard Grant Conspiracy, Molasses, Consonant, Dirtmusic, Empty House Cooperative, Fifty Bucks, GG Allin, Jumbo, Karate, The Lemonheads, Loog, Thurston Moore, Rivulets, Christina Rosenvinge - Oficial, Jhony deep e como é lógico, com Thalia Zedek. Também colaborou intensamente na discografia de Steve Wynn ou Evan Dando (além de os acompanhar em direto). Em 1997 formou os PULLMAN, um projecto junto de Bundy K Brown (ex-Tortoise) e Doug McCombs (Tortoise, 11th Dream Day) com quem gravou dois trabalhos para a prestigiada Thrill Jockey. Em 1998 criou os The New Year junto com os irmãos Kadane (dos Bedhead). E continuou a trabalhar em “comunas” artístico-musicais como Empty House Cooperative ou Consonant só para citar alguns exemplos. 

Mas a vida de músico é tão injusta que talvez não estaríamos a falar dele se não fosse pelo seu trabalho a solo e baixo o seu próprio nome. A sua estreia discográfica como Chris Brokaw foi um split EP com Viva las Vegas publicado em Outubro de 2001. Doze meses depois editou a obra instrumental “Red Cities” na Atavistic Records/12XU. Tratava-se de um disco orgânico e épico, com muitos detalhes e pequenas portas que apontam a um road-movie. Chris tocava todos os instrumentos, guitarra, bateria, teclados e ruídos. 

Estamos perante um senhor com S grande, que pertence de uma forma mutante e relevante aos últimos 25 anos da história do melhor que se fez e faz no indie-rock.” 

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