Um lagar de azeite em Trás-os-Montes fez uma parceria com investigadores do Politécnico de Bragança, que resultou num produto ‘gourmet’ que faturou 1,5 milhões de euros em 2017 e que quer crescer para a Arábia Saudita, Canadá e EUA.
“É um azeite de características transmontanas, um azeite de olival tradicional, um azeite verde, com muito sabor a frutos secos - noz e amêndoa - quimicamente e sensorialmente irrepreensível, sem defeito nenhum”, descreveu António Soares, um dos mentores da marca de azeite Terras Dazibo, produzido no lagar Olimontes.
Os bagos de azeitona nascem em olival tradicional em Macedo de Cavaleiros, em Bragança, e o azeite começa a ser produzido no Olimontes, um lagar desenhado de acordo com as exigências de modernas tecnologias de extração.
Países como Espanha, França, Luxemburgo, Bélgica, Suíça ou Inglaterra já estão a importar aquele azeite produzido no lagar de Trás-os-Montes, mas António Soares revela que o futuro do negócio passa por vender para a Arábia Saudita, Qatar, Barém, EUA e Canadá.
“Estamos a ultimar e a negociar contratos, com algum músculo, (…) com cadeias internacionais de negócio na área da distribuição da ‘delicatessen’ [produtos ‘gourmet’], com algumas das maiores referências internacionais, com parte dos países árabes, os EUA e o Canadá”, contou António Soares, referindo que o objetivo da marca é levar os azeites da marca, desde o biológico ao virgem e ao extra virgem, “pelo mundo fora”.
A marca Terras Dazibo, nome que nasceu a partir do nome da Albufeira do Azibo, foi lançada no mercado em novembro de 2015, em Macedo de Cavaleiros, com três sócios e em parceria entre o lagar Olimontes e o Instituto Politécnico de Bragança.
“Fizemos uma parceria com o Instituto Politécnico de Bragança, com o azeitólogo investigador Nuno Rodrigues e com o professor José Alberto Pereira, que já eram conhecedores no panorama oleico nacional”, explicou António Soares.
O volume de negócios do lagar Olimontes, aliado à marca de azeite transmontano, ultrapassou em 2017 os 1,5 milhões de euros, avançou António Soares, referindo que se trata de um valor “muito grande”, mas que congrega não só o azeite ‘premium’ engarrafado, mas também o azeite a granel e o de garrafão.
Na campanha de azeite de 2017, considerado um ano excecional na produção, o Olimontes processou 3.750 toneladas de azeitona, produzindo cerca de 600 mil litros de azeite.
“Já fizemos mais de 500 toneladas de azeite na campanha de 2017”, contou o responsável, indicando, porém, que este valor pode aumentar.
Em maio de 2017, quatro garrafas de azeite Ânfora, produzido no Olimontes, conquistaram em Nova Iorque a medalha de ouro na Competição Internacional de Azeite daquela cidade, na categoria Medium Brands, recorda António Soares.
Os azeites produzidos no lagar transmontano também receberam medalhas de prata no concurso “London International Olive Oil Competition 2017".
Agência Lusa
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