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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 19 de maio de 2018

Com mente fechada ou aberta, "o importante é o respeito, sem rótulos"

Bragança recebe este sábado a primeira marcha de orgulho LGBT. O evento tem sido alvo de discussão na cidade. A reportagem da TSF foi ouvir o que pensam os habitantes.
Realiza-se esta tarde a primeira marcha de orgulho LGBTIQ (Gays, Lésbicas, Bissexuais, transgéneros e simpatizantes) em Bragança. O evento, anunciado nas redes sociais há cerca de um mês, tem sido alvo de alguma discussão na cidade. A grande maioria ouvida pela TSF diz que o mais importante é o respeito e que as marchas são dispensáveis.

Orlando Lopes é comerciante. Tem 82 anos e salienta que as marchas são "uso e costume" em todos os sítios e que "não podemos condenar os que não são iguais a nós".

Luís Gonçalves é tatuador há seis anos. Diz que as manifestações de orgulho são dispensáveis para quem quer que seja. " Nem marchas para gays nem para heterossexuais porque cada um tem que ser o que quer."

Luís Trigo é o mais novo barbeiro de Bragança. Gente nova é o que não falta no moderno salão. Diz que se tem falado muito do tema. " Sim, tem-se falado muito e confesso que há mais gente contra do que a favor, mesmo os mais novos. Ainda há muita gente com mente fechada".

Com mente fechada ou aberta, "o importante é o respeito, sem rótulos", diz Conceição Gomes, aposentada do serviço nacional de saúde. " Temos é que respeitar a vontade de cada um, ou a orientação sexual de cada um. Não precisamos andar aí com letreiros. A marcha que a façam mas acho que não há necessidade disto. Nem aqui nem na China. Não há necessidade de os heterossexuais, os ateus, ou outros de andar a gritar aos sete ventos que somos isto ou aquilo. Cada um é como é!"

Muito semelhante é a opinião de Luís Rodrigues, agente funerário. "Se querem fazer a marcha que a façam mas deviam ser mais como nós, os heterossexuais. Não deviam mostra-se tanto. Deviam ser mais normais sem marchas porque todo o mundo deve respeitar a ideia de cada um".

Mais contundente é Júlio de Carvalho. O advogado diz que Bragança não precisa de provocações de gente subdesenvolvida. " É a teoria de quem é subdesenvolvido e que não conhece Bragança e que pensa que isto fica lá no fim do mundo. Bragança é a cidade portuguesa mais perto do mais importante centro cultural do mundo que é Paris. Portanto não precisamos cá dessa gente a provocar-nos. A manifestação que se faça. Eu sou indiferente a isso. Cada um segue o seu caminho e eu sigo o meu."

A marcha de orgulho LGBT está marcada para as três da tarde e vai percorrer a cidade duma ponta à outra.

Afonso de Sousa
TSF

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