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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Autarcas querem comboio a rasgar região norte de Leixões à fronteira

Uma nova ferrovia que rasgue toda a região Norte de Portugal, desde o porto de Leixões à fronteira com Espanha, no Interior, é uma das propostas que várias comunidades intermunicipais vão apresentar para inclusão no plano nacional de investimentos.
A proposta foi hoje subscrita pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes, numa reunião em Mirandela, no distrito de Bragança, e resulta de um ação articulada entre várias organizações de municípios da região norte que pretende ver esta possibilidade inserida no Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT).

O PNPOT está em discussão pública até sexta-feira e os municípios vão fazer chegar à tutela esta reivindicação, como adiantou hoje Artur Nunes, presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes, que congrega nove municípios do distrito de Bragança.

O autarca justificou que "tem havido um desinvestimento ao nível ferroviário" no norte do país, com o Governo central a anunciar investimentos novos na ferrovia apenas para o centro e sul.

"Acho que tem de haver este rasgar de todo o norte através de uma rede ferroviária que nos ligue também ao centro da Europa, a Espanha, e que seja também uma opção ao nível das mercadorias, dos transportes e que seja também uma mobilidade entre territórios", argumentou.

O presidente da CIM enfatizou que não é preciso "um TGV [comboio de alto velocidade] mas uma ferrovia que aproxime territórios, populações e cidades".

"Se conseguirmos esta reivindicação, com certeza estaremos mais ricos porque é uma forma de atrair investimento para o território e atrair gente".

Os autarcas não falam em traçados, nem em datas de execução, vincando que o importante é que a nova ferrovia conste do plano nacional.

Artur Nunes exemplificou alguns benefícios, apontando que "entre as Terras de Trás-os-Montes e o Porto distam 250 quilómetros", o que "numa ferrovia corresponde a uma hora e numa estrada a três horas".

"Poupamos aqui duas horas", salientou, observando que esta é a oportunidade de reivindicar esta proximidade do Interior com o Litoral".

A lista de reivindicações das Terras de Trás-os-Montes incluiu ainda mais infraestruturas como a ligação das estradas IP2 e IC5 a Espanha, as ligações entre concelhos, a melhoria dos aeródromos regionais e municipais e a criação de bases logísticas para as empresas.

As mesmas vão ser entregues a nível central porque os autarcas entendem que "as grandes necessidades para o território não constam" deste plano de ordenamento.

Para Artur Nunes, o documento que está em discussão foi "muito pouco construído do terreno para o plano nacional".

As prioridades que vão apresentar ao PNPOT vão ser também a base do plano estratégico regional que a CIM vai começar a elaborar com as "grandes orientações e investimentos para o futuro no território".

Agência Lusa

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