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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Festas dos Rapazes e Maçonaria, tradições com semelhanças

Festas dos Rapazes celebram maioritariamente a ​passagem dos rapazes à idade adulta.

Terminam no próximo domingo, dia 6 de janeiro, os doze dias dedicados às Festas dos Rapazes ou dos caretos, que se realizam no nordeste transmontano. São rituais ancestrais que ainda se mantêm em várias aldeias do distrito de Bragança e que, na maior parte dos casos, celebram a passagem dos rapazes à idade adulta.

São tradições que se executam com fins superiores, simbolicamente representados por sinais, objetos, gestos e palavras. Foi nestes rituais que o antropólogo e escritor António Tiza viu semelhanças com a simbologia maçónica. Está tudo na mais recente obra do autor "Simbologia Maçónica nos Rituais de Inverno".

António Tiza já leva várias obras escritas sobre os caretos, as tradições, os mitos, as culturas e tudo o que diz respeito a estas festas, muitas vezes apelidadas de Solstício de Inverno, que só se realizam no nordeste transmontano e em parte da província espanhola de Zamora.

Os doze dias têm uma atividade intensa que começam com uma enorme fogueira em frente à Catedral de Miranda do Douro, no dia 24 de Dezembro e seguem até ao dia 6 de Janeiro.

O autor identificou muitas semelhanças entre a simbologia maçónica e estes característicos rituais de inverno e deixa à consideração do leitor, neste seu oitavo livro de investigação sobre estes temas, as dúvidas normais e as certezas das evidências, em dois universos, à partida distantes mas que parecem muito próximos nas suas práticas e rituais.

Afonso de Sousa
TSF

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