Três azeites transmontanos foram premiados num concurso, em Los Angels, que distingue a nível internacional os melhores produtos desta tipologia. O concurso é uma das principais competições de azeite nos Estados Unidos e a quinta em todo o mundo.
Nesta competição um dos vencedores foi o “Azeite Santa Apolónia - Honor Edition” do Politécnico de Bragança. O azeite, vem da Quinta do Pinheiro Manso, na Escola Superior Agrária e foi distinguido com medalha de prata. Tem assinatura do Centro de Investigação de Montanha e resulta de uma parceria entre investigadores do centro e a empresa Olimontes, em Macedo de Cavaleiros, proprietária do lagar de onde é extraído. O azeite não é comercializado, segundo confirma um dos investigadores, José Alberto Pereira.
“São cerca de 5 hectares, com uma produção entre os 500 e os 600 litros. Entendemos que o azeite que estávamos a produzir era de muita qualidade e consideramos interessante concorrer a esse prémio. E foi uma forma de dar a conhecer a nossa qualidade aos outros. O azeite não tem uma função comercial, mas sobretudo é para reconhecer a qualidade do azeite português, do que produzimos na escola e a de certa forma a qualidade do nosso trabalho e daquilo que ajudamos a desenvolver”, contou José Alberto Pereira.
Outro dos premiados foi o azeite “Terras de Azibo”, comercializado pela empresa Masaedo, do lagar Olimontes, em Macedo de Cavaleiros. O concurso premiou dois azeites desta marca, o Azeite Virgem Extra Anfôra e o Azeite Virgem Extra Bio. António Soares, da empresa, frisa que o prémio é um incentivo para trabalhar mais.
“Para a marca significa muito em termos internacionais e até nacionais. Também significa que estamos a trabalhar no bom caminho. E elevar o ego à nossa equipa, mas antes demais significa colocar o nome de uma região no mapa do azeite. Nos últimos três anos, tivemos duas medalhas de prata. São azeites genuinamente de Trás-os-Montes”, destacou António Soares.
A Casa de Santo Amaro, em Sucçães, no concelho de Mirandela, também viu os seus azeites premiados: o praemium e o prestige receberam a medalha de prata. Para Francisco Pavão, da Casa de Santo Amaro, o prémio representa o trabalho de uma equipa que quer produzir ainda melhor.
“Nós anualmente temos vindo a participar numa série de concursos. No ano passado ganhamos 28 medalhas em concursos em Portugal e em todo o Mundo. Portanto, ano após ano, trabalhamos para produzir com mais qualidade. É a oitava geração familiar e temos cerca de 160 hectares de produção e já estamos no mercado há 10 anos. O prémio é o reconhecimento de todo o trabalho que ano, após ano, a equipa tem desenvolvido, para produzir mais e, sobretudo, melhor”, referiu Francisco Pavão.
O concurso que premiou estes azeites assinala 20 anos desde a primeira edição.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
Número total de visualizações do Blogue
Pesquisar neste blogue
Aderir a este Blogue
Sobre o Blogue
SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário