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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Azeites transmontanos premiados em Los Angels

Três azeites transmontanos foram premiados num concurso, em Los Angels, que distingue a nível internacional os melhores produtos desta tipologia. O concurso é uma das principais competições de azeite nos Estados Unidos e a quinta em todo o mundo.
Nesta competição um dos vencedores foi o “Azeite Santa Apolónia - Honor Edition” do Politécnico de Bragança. O azeite, vem da Quinta do Pinheiro Manso, na Escola Superior Agrária e foi distinguido com medalha de prata. Tem assinatura do Centro de Investigação de Montanha e resulta de uma parceria entre investigadores do centro e a empresa Olimontes, em Macedo de Cavaleiros, proprietária do lagar de onde é extraído. O azeite não é comercializado, segundo confirma um dos investigadores, José Alberto Pereira.

“São cerca de 5 hectares, com uma produção entre os 500 e os 600 litros. Entendemos que o azeite que estávamos a produzir era de muita qualidade e consideramos interessante concorrer a esse prémio. E foi uma forma de dar a conhecer a nossa qualidade aos outros. O azeite não tem uma função comercial, mas sobretudo é para reconhecer a qualidade do azeite português, do que produzimos na escola e a de certa forma a qualidade do nosso trabalho e daquilo que ajudamos a desenvolver”, contou José Alberto Pereira.  

Outro dos premiados foi o azeite “Terras de Azibo”, comercializado pela empresa Masaedo, do lagar Olimontes, em Macedo de Cavaleiros. O concurso premiou dois azeites desta marca, o Azeite Virgem Extra Anfôra e o Azeite Virgem Extra Bio. António Soares, da empresa, frisa que o prémio é um incentivo para trabalhar mais.

“Para a marca significa muito em termos internacionais e até nacionais. Também significa que estamos a trabalhar no bom caminho. E elevar o ego à nossa equipa, mas antes demais significa colocar o nome de uma região no mapa do azeite. Nos últimos três anos, tivemos duas medalhas de prata. São azeites genuinamente de Trás-os-Montes”, destacou António Soares.

A Casa de Santo Amaro, em Sucçães, no concelho de Mirandela, também viu os seus azeites premiados: o praemium e o prestige receberam a medalha de prata. Para Francisco Pavão, da Casa de Santo Amaro, o prémio representa o trabalho de uma equipa que quer produzir ainda melhor.

“Nós anualmente temos vindo a participar numa série de concursos. No ano passado ganhamos 28 medalhas em concursos em Portugal e em todo o Mundo. Portanto, ano após ano, trabalhamos para produzir com mais qualidade. É a oitava geração familiar e temos cerca de 160 hectares de produção e já estamos no mercado há 10 anos. O prémio é o reconhecimento de todo o trabalho que ano, após ano, a equipa tem desenvolvido, para produzir mais e, sobretudo, melhor”, referiu Francisco Pavão.

O concurso que premiou estes azeites assinala 20 anos desde a primeira edição.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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