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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Envelhecimento do Nordeste Transmontano pode ser combatido com a imigração, defende Francisco George

O antigo diretor-geral de Saúde, Francisco George, defendeu em Torre de Moncorvo, no decurso do seminário: “Envelhecer no distrito de Bragança: Que Respostas?”, que as questão relacionadas como o envelhecimento do território do Nordeste Transmontano e do país, “não só de agora”.
“Tudo isto é um processo longo e gradual, do qual já se estava à espera, e que foi construído por nós próprios. Foram os governos, com as suas políticas sociais, com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) que deram contributos para vivermos e melhor e mais tempo”, concretizou o médico, especialista em saúde pública.
Segundo o especialista há cada vez mais indicies de envelhecimentos acentuados, e uma “fecundidade” baixa.

“As mulheres em idade fértil poderiam ter mais filhos. Em cada 10 mulheres [em idade fértil], nascem 13 crianças, quando o desejável, seriam no mínimo, 21 filhos, na maioria do sexo feminino, Este seria o número ideal para se continuar a assegurar a continuidade das gerações”, vincou o palestrante.

Francisco George garante que os políticos ou órgãos de soberania em Portugal sabem desta problemática, mas pouco está a ser feito, apesar de haver algumas soluções.

“A imigração poderia ser uma solução para resolver o problema demográfico do país. Isto é, para além de se estimular a natalidade, como fazem os países do norte da Europa, não podemos ter receito de receber imigrantes, como outros estados o fizeram. Podemos, incluir, sem nenhum receio, mais refugiados”, adiantou o médico.
Este seminário foi promovido pelo município de Torre de Moncorvo e pela GNR, juntou vários especialistas e autarcas, no decurso das comemorações do dia do Comando Territorial de Bragança, daquela força de segurança.

Por seu lado, o presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, frisou que o envelhecimento da população é um tema que preocupa os autarcas do país.
“Nós, cada vez mais, somos confrontados com os toque dos sinos das nossas vilas e aldeias, a anunciar mais um funeral e cada vez menos confrontados com o nascimento de uma criança. Para mantermos a população atual do país, precisamos da entrada de 50 mil imigrantes, todos os anos e durante mais de três décadas”, contabilizou o vice-presidente da CIM - Douro, Nuno Gonçalves.

Em jeito de conclusão, o também autarca de Torre de Moncorvo, disse que os territórios de baixa densidade, começam a pouco mais de 50 quilómetros do litoral.
“Este é um problema que tem de ser combatido. Não acredito que seja através de subsídios, mas de outras formas de apoio social ”, concluiu o autarca.

Francisco Pinto
in:mdb.pt

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