Segundo o autarca, houve a necessidade de fazer de fazer duas candidaturas em separado, uma no âmbito do PARU e outra para eficiência energéticas, onde estão incluídas as caixilharias de portas e janelas, coberturas ou o aquecimento, entre outros equipamentos habitacionais que sejam sustentáveis.
"Houve a necessidade de separar a obra física da eficiência energética e daí atraso na atribuição dos fundos por parte do Norte 2020. Estes 550 mil euros, agora aprovados, vêm ajudar, em muito a recuperação daquele bairro", concretizou o autarca socialista.
Francisco Guimarães não coloca de lado a vinda de mais fundos para a requalificação do antigo Bairro Fundo Fomento.
"Assim, haverá um menor esforço financeiro por parte do município, visto que ainda faltam 1,5 milhões para se concretizar o financiamento total das obras", observou.
A intervenção que está em curso visa requalificar 32 das 40 habitações existentes no antigo bairro Fundo Fomento e criar novas zonas de lazer.
Segundo o autarca, haverá ainda a demolição de oito habitações devolutas para se criar espaços abertos e dar aos cidadãos maior mobilidade nesta zona, em pleno centro urbano.
A intervenção era ambicionada "há mais de duas décadas", estando o início marcado para outubro de 2018. Será repartida por duas fases, sendo que "a primeira incide na requalificação das habitações e a segunda no arranjo urbanístico e na criação de zonas de lazer", frisou o presidente da câmara.
Algumas das habitações do antigo bairro Fundo Fomento de Mogadouro, no distrito de Bragança, encontram-se devolutas e outras foram mesmo "seladas" pelo município para prevenir a sua ocupação "ilegal".
Agência Lusa
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