A Associação Comercial e Industrial de Mirandela (ACIM), entidade gestora da “Alheira de Mirandela IGP” (Identificação Geográfica Protegida), declinou, esta segunda-feira, “qualquer envolvência e responsabilidade” nas apreensões associadas ao comunicado da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), emitido no passado sábado, que dava conta da apreensão de “12,5 toneladas de carne e derivados, em Mirandela”, onde eram referidos “enchidos”.
A ACIM, “em nome de todos os produtores de alheira certificada”, entende que o referido comunicado da ASAE, que resultou em várias notícias nos órgãos de comunicação social do país, “já está a ter consequências negativas no setor da Alheira de Mirandela, pelo facto de, erroneamente, ser referida uma indústria de enchidos”.
No comunicado, aquela entidade gestora sublinha que as indústrias produtoras de Alheira de Mirandela (IGP) “são altamente controladas e certificadas para o efeito”.
Nesse sentido, entende a ACIM ser necessário esclarecer que a Alheira de Mirandela (IGP) “obedece a um caderno de encargos e a um rigoroso controlo alimentar pelo que não pode ser confundido nunca com outros métodos de produção”, conclui a nota enviada à comunicação social.
Foto aleatória.
INFORMAÇÃO CIR (Terra Quente FM)
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