Desde que se iniciou a sua realização, em Janeiro de 2004, e para grande surpresa dos muitos visitantes que aqui chegam para comprar produtos portugueses, o número de expositores não parou de aumentar, nem a diversidade de produtos, únicos em cada época do ano.
Dos mais de 100 comerciantes presentes, maioritariamente portugueses, há também comerciantes espanhóis. Oriundos de diversas localidades da região de fronteira, mas não só! É tão habitual encontrar pão de Palaçoulo, como laranjas de Barca D’Alva ou de Múrcia, ou ainda maçãs da Beira! Aqui, no Mercadillo de Trabanca, podemos encontrar de tudo, tal como nas nossas feiras portuguesas: roupa, calçado, produtos alimentares, queijo e bacalhau, fruta, mas também pão, bolas de berlim e farturas, mobiliário para a casa e artesanato, ferramentas e tudo o que precisa para agricultura e jardinagem, e música! Há música para todos os gostos!
E ainda que no Inverno venha menos gente, é impressionante ver as ruas de Trabanca a fervilhar, neste dia! A afluência de público, compradores ou apenas visitantes curiosos pode variar, mas no Verão, o Mercadillo de Trabanca pode chegar a receber até 3000 ou 4000 pessoas, ao longo do dia. Durante o ano, principalmente na época fria do Inverno, há menos gente, mas o mercadillo pode visitar-se no 1º domingo de cada mês, das 11h às 15h, ininterruptamente.
Assim, fique ainda a saber que pela hora do almoço pode comprar churrasco e a batata assada numa das roulottes presentes, comer um bocadillo ou um pincho nos diversos cafés de Trabanca, ou almoçar confortavelmente no restaurante local. Fica ainda o convite para deambular pelas ruas da Trabanca, conhecendo as suas obras de arte escultórica e as suas gentes, visitar o Parque temático e/ou observar as aves e paisagens sobranceiras ao Rio Tormes, que se junta ao Rio Duero, o nosso Rio Douro, cerca de 10 Km mais abaixo, em Villarino de los Aires.
Em territórios rurais e envelhecidos como o interior de Portugal e de Espanha, iniciativas como o Mercadillo de Trabanca, contribuem para a sua dinamização e para o desenvolvimento local, ao nível social, económico, cultural e até identitário.
Há um apelo às origens e aos sabores genuínos da terra que se sente sempre que visitamos estes mercados e feiras. No caso particular de Trabanca, mais do que um apelo é uma experiência sensorial extraordinária, onde os hábitos, as culturas e os idiomas coabitam, sem as resistências históricas de outros tempos. É um regresso à ruralidade e, sempre que a imaginação o permite, uma vivência da história e da cultura de fronteira.
in:noticiasdonordeste.pt
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A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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