A mestre Maria Antónia Costa da Aldeia Pedagógica de Pinela, em Bragança, completou 102 anos na passada segunda-feira, assinalados numa festa com os amigos e familiares no centro de dia da freguesia, onde teve direito a bolo alusivo à data.
De extrema sabedoria e com uma memória de fazer inveja a muitos mais novos, Maria Antónia trabalhou na apanha do minério e tem muitas histórias para contar, nomeadamente dos tempos que apanhava sacos de terras nas minas de estanho e volfrâmio, numa altura em que a vida das mulheres era duríssima mas na região e no país também não era nada fácil viver nessas primeiras décadas do século XX. “Eu casei-me com 18 anos.
Não tinha nada quando me casei, mas lá se resolveu e depois já tínhamos tudo”, recorda, sem esquecer o marido, que era cinco anos mais velho. “Era caçador, pescador, marceneiro e carpinteiro. Tinha jeito para fazer tudo”, explica Antónia, que se mantém bem humorada e alegre.
Dizem as funcionárias do centro de dia de Pinela que tem uma memória prodigiosa e que passa os dias a contar histórias. “Ela hoje está nervosa e por isso ficou mais acanhada, mas no dia à dia não é nada assim”, confirma uma funcionária.
Glória Lopes
in:mdb.pt
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