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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 9 de abril de 2019

Município de Macedo de Cavaleiros comparticipa compra de produto de combate ao cancro do castanheiro

A autarquia de Macedo de Cavaleiros vai ajudar os produtores de castanha do concelho no tratamento do cancro do castanheiro, suportando metade das despesas com a aquisição do DICTIS, produto biológico criado pelo Instituto Politécnico de Bragança para tratar a doença.
Rui Vilarinho, vereador do município de Macedo de Cavaleiros, espera que com este apoio surjam mais casos de sucesso na reabilitação de castanheiros infectados com a doença. “Sabemos que é um problema sério que se instalou no nosso território, prejudicando as árvores e os proprietários das mesmas. Achamos por bem ajudar com 50% das despesas que o agricultor vai ter no tratamento do cancro do castanheiro. É um protocolo que está a ser elaborado e vai ser assinado entre o IPB e a autarquia, no sentido de promover um melhoramento e reabilitação de alguns castanheiros para que possam ter ainda sucesso no tratamento. Macedo de Cavaleiros é um território que também tem muitos castanheiros e, como tal, está implicado neste problema sério”, destacou.

No distrito de Bragança, responsável pela maior parte da produção de castanha do país, o cancro do castanheiro tem alastrado com muita intensidade na última década, e se não for tratado em tempo oportuno, pode pôr em causa as plantações. Quem o diz é Jorge Rosário, técnico do projecto Trasnfer + Castanha do IPB. “Nos últimos dez anos, a doença espalhou-se muito e já houve alguma mortalidade em castanheiros com cancro. Se tivesse havido um projecto e uma intenção de tratar logo o cancro, seria menos gravoso. Quando mais rápido actuarmos, menos prejuízos vamos ter pois se deixarmos alastrar muito mais, poderemos perder essa árvore que é já um símbolo da nossa região. Quanto mais rápido se tratar o problema melhor porque menos produto é necessário utilizar, e se fizermos o tratamento correto, é 100% eficaz”, afiançou.

Uma doença que se tem propagado em grande parte por culpa dos próprios produtores, explica ainda o técnico. “É um fungo que cria esporos e facilmente se transmite. O vento, os fundos e os pássaros conseguem transmiti-lo, e quando os agricultores fazem cortes nas madeiras doentes e passam para outras árvores sem desinfectar o material, continuam a propagar a doença e, por isso, está a alastrar muito mais. Cortar e desinfectar as feridas e o material de castanheiro para castanheiro é importante, e quem não o fizer está a arriscar”, referiu.

Além de Macedo de Cavaleiros, outras autarquias do distrito também já mostraram interesse em assinar protocolos com o IPB de forma a ajudar no tratamento desta doença com descontos na aquisição do produto. 

Escrito por Onda Livre (CIR).
Foto: Escola Superior Agrária IPB

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