O objectivo é conseguir captar cerca de um milhão de euros, que é o tecto máximo da linha de financiamento.
Pretende-se conseguir apoiar os produtores que enfrentem problemas como a vespa da galhas do castanheiro, o cancro e tinta, como explica o autarca de Bragança, Hernâni Dias. "Neste momento, está aberta uma linha financiamento para combate às pragas ou às doenças que afectam a produção de castanha, que vai até um milhão de euros. Estamos a preparar a candidatura. Tinha inicialmente um prazo mais curto e agora foi estendido até ao final do mês e estamos a trabalhar nisso para que consigamos colocar todo o concelho, onde há castanheiros, para ajudarmos os nossos agricultores a minorar os prejuízos no que tem a ver com estes problemas, seja na vespa das galhas, no cancro ou na tinta".
Com o aumento dos problemas fito-sanitários que afecta a importante fileira da castanha, o autarca espera assim aumentar a capacidade de ajudar a combater este problema. "É para ajudar no combate às pragas. Significa que poderemos vir a ter capacidade de adquirir produto fito-farmacêutico para tratamento das árvores com problemas".
O autarca de Bragança anunciou ainda que já foram submetidas as candidaturas das três barragens de regadio que espera poder construir no concelho, em Parada, Calvelhe e Rebordãos, antes do fim do prazo que foi prolongado para Outubro. "Fizemos aquilo que nos competia para podermos formalizar as candidaturas nesse prazo. Houve alguma dificuldade de outros municípios e entretanto o governo decidiu, e bem, adiar o prazo para Outubro, permitindo que outros municípios possam formalizar as suas candidaturas. O facto de termos entregue a nossa candidatura agora não significa que tenhamos mais vantagens que os outros municípios que vierem entregar as suas candidaturas aquando da prorrogação do prazo. Estamos confortáveis porque fizemos o nosso trabalho na altura certa e formalizámos as candidaturas porque queremos que sejam aprovadas e queremos incrementar a produção, seja ao nível do azeite seja do castanheiro".
O autarca salienta ainda que o município garantiu os 15% da componente nacional relativa aos fundos comunitários, ou seja, quatro milhões e meio de euros, o que valoriza a candidatura. "Havia uma parte em a candidatura sairia valorizada se fossem os próprios municípios a assumir a responsabilidade financeira, que eram os 15% da componente nacional dos fundos comunitários. Nós decidimos, de facto, assumir essa vertente, essa componente financeira, por parte do município, o que desonera financeiramente o próprio Estado".
O autarca espera que o governo tenha em conta a necessidade de apostar no sector primário e no desenvolvimento do interior para que sejam aprovados os três projectos de regadio para o concelho.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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