Sessenta andores de várias localidades do concelho de Bragança e da própria cidade fizeram ontem sair à rua centenas de pessoas para a procissão do dia da Senhora das Graças, a padroeira dos brigantinos.
Em dia de feriado municipal, a catedral de Bragança abriu portas aos fiéis para a celebração religiosa que antecedeu a procissão. Uma das localidades que quis trazer um andor à cidade foi a de São Pedro de Sarracenos. Para Filomena Nascimento, da aldeia, esta é uma forma de dar a conhecer o património religioso de cada aldeia. “É bom para dar a conhecer à população de Bragança a beleza que se tem nas aldeias. Há muita gente que não conhece os santos e assim como ao nosso São Pedro, há muita gente que vai à Senhora da Ribeira, à senhora das Graças e à da Serra... assim as pessoas vão vendo a beleza dos outros santos”.
Marcelo Pires, de Rabal, explica que a aldeia está presente pela segunda vez e que é uma forma de juntar os povos. “Acaba por ser uma festa na questão cristã mas temos uma junção de todas as freguesias e os vários santos padroeiros de todas elas. É bom para juntar a população e ter as famílias aqui todas unidas”.
Ana Pires, de Terroso, mordoma de Santa Rita de Cássia, sublinha que é um orgulho trazer a padroeira à cidade. “É um grande orgulho porque é a procissão da Senhora das Graças e porque é a Santa Rita. A Santa Rita é muito milagrosa, já se lhe devem muitos milagres, mesmo aqui na região. Tem muitos devotos”.
Para José Gonçalves, de Rebordãos, presidente da confraria de Nossa Senhora da Serra, esta é uma forma das pessoas que não podem ir à festa dedicada à santa a poderem ver. “Não é para dar a conhecer é para mostrar às pessoas mais velhas da cidade, que não conseguem ir à festa, vê-la aqui”.
A procissão do dia da Senhora das Graças terminou na Casa Episcopal.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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