O novo plano operacional de transportes públicos vai assegurar a deslocação a partir de todas as localidades de oito municípios da comunidade intermunicipal Terras de Trás-os-Montes. As aldeias com mais de 40 habitantes serão servidas pela rede regular e as restantes terão transporte a pedido.
Manuel Miranda admite que este sistema vai trazer mais encargos aos municípios, mas explica quais serão as fontes de financiamento previsíveis.
“O estudo de viabilidade económica e financeira que está a ser preparado é que vai traçar os cenários para que os presidentes dos municípios possam decidir pelas opções mais viáveis. Mas tem como receitas previsíveis o que os municípios já gastam com o transporte escolar, a receita com bilheteira, depois terá a possibilidade de nos submetermos a candidaturas, o próprio fundo de transportes, e o PART que ajudará à redução tarifária”, destacou, afirmando que desde Agosto na área da CIM já houve uma redução de 40% no preço dos bilhetes.
Já os operadores esperam que a CIM defina o caderno de encargos. Para Jorge Santos, da empresa Rodonorte/Santos, este processo tem a vantagem de vir “clarificar o que se pretende para o transporte” na maior parte do distrito.
Prevê-se que o plano operacional de transportes públicos das Terras de Trás-os-Montes possibilite a deslocação em todo este território de forma regular. 8 dos 9 concelhos aderiram, à excepção de Bragança que tem já um sistema de transportes implementado no concelho. O plano foi apresentado ontem em Mirandela, inserido nas acções que assinalam a Semana Europeia da Mobilidade.
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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