A falta de progressão na carreira, a falta de assistentes operacionais na escola e a falta de condições de trabalho são algumas das razões que motivaram esta greve.
“Para nós é uma situação limite, porque de outra forma não teríamos as escolas fechadas do nosso agrupamento”, sublinhou a professora, Fernanda Vicente.
A falta de docentes e não docentes e a sobrecarga de trabalho é um dos problemas que tem posto em causa o bom funcionamento das escolas macedenses.
“Acaba por acarretar alguns problemas ao funcionamento diário das escolas, nomeadamente a incapacidade de assegurar a segurança dos vários docentes nos diversos sectores. E a sobrecarga de trabalho que atinge docentes e não docentes”, explicou Fernanda Vicente.
Os funcionários contestam ainda a qualidade das infra-estruturas e referem que existe falta de investimento:
“A nossa escola precisa de uma intervenção há vários anos em termos de infra-estruturas e tal não aconteceu, porque não há investimento necessário por parte das entidades competentes”, referiu.
Os docentes e não docentes encontram-se ao portão do agrupamento, como forma de protesto. A greve está marcada desde dia 11 deste mês e pode decorrer até sexta-feira, em Macedo de Cavaleiros. Mais de mil alunos não têm aulas hoje e são se sabe até quando a situação se manterá.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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