Agradecimento especial ao Mário Cerdeira, pelas fotografias dos pratos transmontanos (Butelo e casulas).
Butelo e casulas - MÁRIO CERDEIRA |
É a grande referência em Mirandela, bem encostado ao rio Tua. O azeite é a grande inspiração do restaurante Flor de Sal. Os pratos são apelos à memória, tradições e saberes da região, apresentados de uma forma moderna, sofisticada, irrepreensível. À entrada pode ler-se que "Comer sem azeite é comer miudinho", ou não seja este um dos elementos essenciais numa carta que inclui Cuscos de Vinhais com linguiça, Cabrito montanhês ou Milhos transmontanos. PM: €35. Parque Doutor José Gama, 348, Mirandela. Tel. 278 203 063.
Restaurante Maria Rita
Sinta-se a regressar ao passado, numa pequena aldeia transmontana. O restaurante Maria Rita integra uma quinta com produção biológica de vinhos e azeites, entre outros, e à mesa chegam vários desses produtos. O ambiente é acolhedor, com o crepitar da lareira a convidar a uma refeição relaxada. A Açorda de espargos bravos e o Bacalhau à Romeu são os mais pedidos, mas pode contar também com Feijoca à trasmontana, Posta mirandesa e Sopa seca. PM: €20. Rua da Capela, Romeu. Tel. 278 939 134.
Restaurante Brasa
Parece quase uma piada encontrar um restaurante, em plena região transmontana, que tem como emblema maior da ementa a Francesinha, preparada por um chefe que viveu em França e que também apresenta pratos de base gaulesa. Por partes. Sérgio Pinto apresenta diversas abordagens à tradicional Francesinha, como a de marisco, a de alheira ou a de grelos. Depois, a ementa do restaurante Brasa também sugere um saboroso Magret de pato e o Filet au poivre, de origem francesa. Para quem procura a potência dos sabores transmontanos, encontra aqui o Costeletão e a Posta, a par do Bacalhau. PM: €20. Rua de São Pedro, 4, Macedo de Cavaleiros. Tel. 278 421 722.
Restaurante G
Premiado com um Garfo de Ouro, na edição 2016, do guia Boa Cama Boa Mesa, este é um restaurante especial, em que a vista para o castelo de Bragança ajuda a entrar num outro patamar gastronómico. Mais do que a paixão pela terra, no Restaurante G presta-se homenagem aos produtos locais através de uma cozinha criativa e sem preconceitos. Este é um projeto de dois irmãos, Óscar e António Gonçalves (o primeiro na cozinha, o segundo nos vinhos e na sala), com experiência familiar na restauração e que assumiram a gestão da pousada. Neste contexto, reuniram o melhor que a terra transmontana tem para oferecer e é muito, das hortícolas às carnes, do azeite ao vinho, e elevaram a fasquia através de uma cozinha criativa e sem preconceitos. PM: €40. Pousada de Bragança, Rua Estrada do Turismo, Bragança. Tel. 273 331 493.
Restaurante D. Roberto
Espaço incontornável para quem demanda a região de Bragança, a casa, rústica, mas devidamente recuperada, acumula quatro áreas distintas, para que ninguém se sinta defraudado: duas salas de refeições, taberna típica, para visita petisqueira, e uma loja de produtos regionais transmontanos. O porco bísaro é o rei e senhor do D. Roberto, servido em trilogia, em Chichos e até na versão jovem (leitão). Muitos enchidos e fumados integram a oferta, bem como o Cordeiro bragançano e o Cabrito de Montesinho. PM: €15. Rua Coronel Álvaro Cepeda, 1, Gimonde. Tel. 273 302 510.
Restaurante O Geadas
Nos fogões lidera Iracema Gonçalves, já lá vão muitos anos. Os filhos, Óscar e António, seguiram-lhe o gosto e, depois de apurada formação, renovaram a ementa, tornando-a mais contemporânea e garantindo as raízes transmontanas. É desta forma que duas gerações evoluem para prazer dos comensais, que aprovam, com aplauso, pratos como Perdiz estufada com castanhas, depois de se deliciarem com Salpicão de Vinhais e queijo Terrincho. No restaurante O Geadas não deixe de provar o Pudim de castanhas. Garrafeira regional com diversos tesouros. PM: €25. Rua Damasceno de Campos, Bragança. Tel. 273 326 002.
Restaurante Solar Bragançano
Já lá vão muitos anos desde o dia em que o casal Ana Maria e Desidério Rodrigues se uniu também na defesa da boa cozinha transmontana. No seu solar, no centro de Bragança, o tempo parece que parou. Basta reparar na decoração do espaço e nos aromas que saem das típicas panelas de ferro. Existem clássicos de sempre, como a Perdiz com uvas e frutos silvestres, o Javali à Campesino estufado em pote de ferro ao lume, o Coelho bravo e o Veado à D. Teodósio. Juntem-se, neste Solar Bragançano, outros tesouros como a Canja de pombo Torcaz ou as Bolinhas de butelo e casulas. PM: €25. Praça da Sé, 34, Bragança. Tel. 273 323 875.
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