Segundo o vice-presidente mogadourense, Evaristo Neves, o documento está desactualizado e já não serve às necessidades do concelho. "Já não se ajusta à realidade nem às necessidades do concelho. O PDM que agora está em revisão é de terceira geração, dos mais modernos que vigoram em todo o país. Contamos tê-lo concluído até 30 de Junho deste ano, na certeza, porém, de que é possível haver um prorrogação".
O documento vai especificar a tipologia dos solos, nas questões ambientais, e esclarece que as áreas edificáveis não podem ser expandidas. "Em termos de gestão territorial não haverá uma expansão dessa área porque não pode haver, vai haver um reajustamento. Temos que perceber, dentro dos aglomerados populacionais, qual é a tendência de crescimento e ver quais as zonas de aglomerados habitacionais que não tiveram construção nestes últimos anos, à partida significa que o crescimento não é para essa zona. Tem que haver expansão para zonas de potencial crescimento", disse ainda o vice-presidente.
Evaristo Neves explica que nesta nova geração de PDM não pode haver perímetros urbanos que não estejam infra-estruturados para "evitar" o que acontecia em anos idos, em que se podia "facilmente" construir uma casa "dispersa", com respectivos custos de levar ramais de água, saneamento, entre outros.
O vice-presidente de Mogadouro, Evaristo Neves, adiantou também que as reservas ecológica e agrícola vão ser devidamente “acauteladas”. Foi ainda constituída uma comissão de acompanhamento, que tem como objectivo concluir o Plano Director Municipal até 30 de Junho de 2020.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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