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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Quebra de 30% na campanha da azeitona

Campanha que está para terminar fica marcada pela azeitona em menor quantidade e com menos qualidade.
Menos azeitona e com qualidade inferior ao ano transacto. Esta é a opinião de Luís Rodrigues, presidente da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, que faz um balanço de mais uma campanha que está em vias de terminar e que este ano terá uma quebra a rondar os 30%. "Inicialmente a campanha seria idêntica à do ano passado mas os vendavais e chuvas, já a azeitona estava um bocado picada da mosca, obrigaram à queda do fruto e aquela que devia ser apanhada ficou lá porque ninguém a apanha do chão. A quebra deverá ser na ordem dos 30%, penso que vai ser a média da zona. No ano passado fizemos mais de seis milhões e este ano apenas quatro e pouco. É uma quebra significativa".

Além das condições meteorológicas adversas, há outros factores que têm vindo a desanimar os agricultores. Este ano, o preço da azeitona ronda apenas os 25 cêntimos por litro, o que tem vindo a gerar uma onda de descontentamento, considera Jorge Lopes, gestor do lagar Olimontes, em Macedo de Cavaleiros. "As pessoas, normalmente, estão mais preocupadas é com o preço da azeitona que propriamente com a qualidade. O preço da azeitona é sempre um incentivo grande para que a campanha decorra de uma forma mais fluída. Este ano, como o preço está bastante baixo, a campanha fica influenciada negativamente. O factor de negócio está fraco".

Franklim Borges e António Nascimento são agricultores no concelho macedense mas não se queixam da qualidade da azeitona. Os baixos preços, dizem eles, esses sim têm vindo a afectar o negócio. "A azeitona é boa, é de boa qualidade", disse Franklin Borges que apanhou cerca de 20 toneladas do fruto. "Apanhei quatro mil quilos mas ainda tenho mais para apanhar. O preço está cada vez mais baixo, está ridículo, não dá para pagar as jeiras", explicou António Nascimento.

A campanha de azeitona começou no mês de Novembro e deve findar nos próximos dias. Este ano, segundo os detentores da cooperativa macedense e do lagar Olimontes, fica marcada pela fraca qualidade e baixa quantidade deste fruto.

Escrito por Onda Livre (CIR)

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