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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Mascarados da região e de Espanha encheram as ruas de Salsas, Bragança, no fim-de-semana

Chocalhos… Bombos … e mais chocalhos. As ruas da aldeia de Salsas, do concelho de Bragança, encheram-se de caretos da região e também de fora.
Pelo sexto ano realizou-se o encontro de mascarados e caretos e a animação não faltou no fim-de-semana.

“Viemos de Sanabria para brincar um pouco e passar uma boa tarde”, disse um dos mascarados.  

E como já era de esperar, os famosos caretos atraíram pessoas até de outros países.

“Sabia que havia aqui um festival da máscara, fiquei encantado e fiz mil quilómetros para ver, mas não esperava tanta gente, tanto movimento e tanta música”, contou um turista de Málaga.

Em tempo de reis, do dia 1 ao 5 de Janeiro, os caretos saiam à noite, entravam pelas casas, chocalhavam as mulheres e roubavam o fumeiro. Marília Gomes, um dos caretos que participou no desfile, conta como era a tradição, que ainda se mantém.

“Do 1 ao 6 de manhã, todas as noites os caretos iam saber das raparigas, e elas tinham muito medo e escondiam-se debaixo das camas. No dia 6 os caretos iam buscar os enchidos e davam-lhes cebolas, feijão e cascas e era arrematado para a missa das Almas”, explicou.

Muitos emigrantes visitam a família nesta altura do ano para poderem assistir à festa dos caretos. Preservar a tradição dinamiza a aldeia.

“Dá animação, dá visibilidade e são as nossas tradições. Aquilo que nós temos de melhor são as nossas tradições e o nosso passado e se preservarmos o nosso passado a nossa identidade mantém-se”, referiu Filipe Caldas da organização do encontro de mascarados.

Este ano, o encontro de mascarados e caretos reuniu 18 grupos em Salsas. No final do dia foi feita a queima de um boneco que simbolizava o ano velho.


Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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