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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Municípios colocam bandeira a meia haste em protesto contra falta de cobrança de impostos à EDP

 Quatro municípios do distrito de Bragança vão ter esta sexta-feira a bandeira a meia haste em protesto contra a falta de cobrança de impostos à EDP por parte da Autoridade Tributária pela venda das barragens, anunciaram hoje em comunicado.


O documento foi subscrito pelas Câmaras de Miranda do Douro, Torre de Moncorvo, Mogadouro e Carrazeda de Ansiães.

"No dia 20 de Dezembro de 2024 passam 4 anos, sobre o negócio em que a EDP Produção de Energia SA, vendeu por 2200 milhões de euros, 6 barragens no rio Douro à MOVHERA Hidroelétricas do Douro SA. A venda por 2200 milhões de Euros feita a coberto de fórmulas de planeamento fiscal agressivo, sem o pagamento de IRC, do Imposto do Selo e do Imposto Municipal de Transações, lesou os contribuintes portugueses em mais de 400 milhões de euros.

O negócio ruinoso para os contribuintes e para o prestígio das instituições, só foi possível porque o ministro Matos Fernandes e a agência portuguesa do ambiente o autorizaram, apesar de previamente alertados pelo Movimento das Terras de Miranda.

Mais grave, o negócio também só se concretizou, porque na véspera, foi feita uma alteração cirúrgica ao artigo 60 do Estatuto dos Benefícios Fiscais. Uma lei à medida dos poderes instalados fabricada nas costas e com prejuízo dos contribuintes. Todos estes factos são do conhecimento público e foram a seu tempo denunciados, quer ao Ministério Público, quer à Autoridade Tributária.

Decorridos quatro anos, perguntamo-nos: o Como é possível, que a inspeção tributária realizada ao negócio da venda das barragens, continue em banho-maria?

A quem interessa, que a inspeção tributária se tenha tornado numa espécie de obras de Santa Engrácia, sem fim à vista, e com os responsáveis pelo embuste impunes?

Os Municípios subscritores deste comunicado, permanecem firmes, atentos e determinados, a obter a cobrança dos impostos pela venda das barragens, até porque mais de 200 milhões de euros são receita dos municípios", lê-se.

Por isso, esta sexta-feira, a partir das 11h00, em Lisboa, estes municípios vão reunir com a Secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, no Ministério das Finanças.

"Desengane-se quem pensa, que vamos deixar cair no esquecimento, um negócio, feito à custa dos impostos que nos são devidos. Estamos determinados a lutar, até conseguirmos que se faça justiça, a todos os cidadãos que vivem nos nossos concelhos. Nós vamos conseguir, só vamos parar, quando a EDP pagar os 200 milhões de Euros que nos deve", sublinham.

AGR

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