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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
2.ª Edição do Curso de Armadilhagem Fotográfica teve todas as vagas preenchidas e contou com participantes de várias áreas de formação
A 2.ª Edição do curso 'Uso e Potencialidades da Armadilhagem Fotográfica em Estudos de Ecologia e Monitorização de Fauna Silvestre', que decorreu entre os dias 10 e 13 de fevereiro, em Vimioso (Bragança), contou com a participação de 16 pessoas, das quais nove portugueses e sete espanhóis.
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Grupo de participantes. Fotografia Palombar. |
O curso foi organizado pela Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural, em parceria com o Instituto de Investigación en Recursos Cinegéticos - Universidad de Castilla-La Mancha (IREC, CSIC-UCLM-JCCM) e a Unidad Mixta de Investigación en Biodiversidad - Universidad de Oviedo (UMIB, UO-CSIC-PA), ambos em Espanha. Realizou-se também em colaboração com a Câmara Municipal de Vimioso, Vales de Vimioso, PINTA - Parque Ibérico de Natureza e Aventura de Vimioso e os Bombeiros Voluntários de Vimioso.
Os participantes do curso, provenientes de várias zonas de Portugal e Espanha, eram de diferentes áreas de formação, nomeadamente alunos de doutoramento, mestrado, licenciatura e bolseiros de investigação nas áreas das Ciências Biológicas e Ambientais, Ciência Animal e Ciências Veterinárias. Participaram ainda técnicos de conservação da natureza de várias ONG e da Administração/Estado, veterinários e consultores na área da gestão de fauna silvestre.
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Componente prática. Fotografia João Santos/Palombar. |
O curso teve como principal objetivo dotar os participantes de conhecimentos técnicos e científicos sobre o uso da armadilhagem fotográfica como ferramenta de estudo e monitorização de populações de fauna silvestre, em particular mamíferos e aves. O uso da armadilhagem fotográfica para o estudo da fauna silvestre tem crescido substancialmente nos últimos anos e o número cada vez maior de artigos científicos publicados cujas investigações recorrem a esta ferramenta mostram a sua versatilidade e atestam a sua robustez como técnica de monitorização.
O curso teve como formadores Pablo Palencia e Pelayo Acevedo, biólogo Ph.D., ambos do Instituto de Investigación en Recursos Cinegéticos, da Universidad de Castilla-La Mancha (IREC, CSIC-UCLM-JCCM), em Ciudad Real, em Espanha, e Patricia Mateo-Tomás, bióloga Ph.D. da Unidad Mixta de Investigación en Biodiversidad da Universidad de Oviedo (UMIB, UO-CSIC-PA), em Oviedo, Espanha.
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Formador Pablo Palencia. Fotografia João Santos/Palombar. |
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Formador Pelayo Acevedo. Fotografia João Santos/Palombar. |
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Formadora Patricia Mateo-Tomás. Fotografia João Santos/Palombar. |
“Esta 2.ª edição do curso de armadilhagem fotográfica foi um enorme sucesso. À semelhança do que tinha acontecido no ano passado, todas as vagas foram preenchidas, tivemos um grupo de alunos muito interessado e participativo. As expetativas foram claramente atingidas, podendo mesmo dizer-se que foram ultrapassadas. Obtivemos um ótimo retorno por parte dos formandos e também dos formadores, o que nos motiva bastante para continuar a apostar na formação a este nível e, por isso, prevemos organizar mais edições”, afirmou João Santos, biólogo Ph.D. da Palombar e coordenador do curso.
O biólogo sublinha que “este curso está a consolidar-se, está a tornar-se num curso de referência, atraindo estudantes universitários, investigadores e técnicos ligados à conservação e gestão da fauna silvestre, tanto de Portugal como de Espanha. Isto deve-se a vários fatores, nomeadamente à forma como o curso está estruturado, às temáticas abordadas e também, obviamente, à excelente qualidade dos formadores. Outros aspetos importantes são também o preço atrativo do curso e o território em que este é realizado. Normalmente, este tipo de formações de carácter técnico-científico decorre em cidades onde existem universidades e centros de investigação, e nós conseguimos oferecer um curso de grande qualidade e com essas componentes num contexto territorial diferente. Isto também é uma forma de dar a conhecer e dinamizar a região onde estamos a trabalhar e a desenvolver os nossos projetos e contribui para valorizar o interior, que é uma das preocupações da Palombar”.
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Visita ao Centro de Interpretação dos Pombais Tradicionais. Fotografia João Santos/Palombar. |
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Visita a um pombal tradicional da aldeia de Uva. Fotografia João Santos/Palombar. |
No último dia do curso, 13 de fevereiro, foi realizada uma visita de campo, durante a qual os participantes puderam conhecer, na parte da manhã, o Centro de Interpretação dos Pombais Tradicionais (CIPT), em Uva (Vimioso), sendo a visita guiada pelo biólogo Américo Guedes da Palombar. Da parte da tarde, os participantes tiveram a oportunidade de visitar um Campo de Alimentação para Aves Necrófagas (CAAN), gerido pela Palombar, localizado na zona de Algoso e inserido na Zona de Proteção Especial (ZPE) Rios Sabor e Maçãs (PTZPE0037). A visita ao CAAN foi guiada pelo biólogo Iván Gutiérrez da Palombar.
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Visita ao Campo de Alimentação para Aves Necrófagas. Fotografia João Santos/Palombar. |
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Visita ao Campo de Alimentação para Aves Necrófagas. Fotografia João Santos/Palombar. |
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