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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

O Mapa Cor de Rosa e o Hino Nacional…

Por: Silvino dos Santos Potêncio
(colaborador do "Memórias...e outras coisas..")
Emigrante Transmontano em Natal/Brasil – desde 1979



Depois que o Grande Navegador Transmontano, Capitão Bartolomeu Dias dobrou o Cabo das Tormentas no extremo sul da África, a Coroa de Portugal incentivou a colonização de toda a região a qual nos foi subtraída (surripiada mesmo!) pelas forças de Sua Majestade a Coroa da Inglaterra.
Os Exploradores Portugueses Hermenegildo Carlos de Brito Capelo, (1841-1917) e Roberto Ivens (1850-1898)  Abriram o Caminho  De Angola até a Contra-Costa no Oceano Indico em Moçambique, porém a Coroa de Inglaterra que planejava construir uma linha de caminho de Ferro desde a África do Sul até ao Egipto ela fez um Ultimatum a Portugal em 1890 em Berlim com uma única alternativa! 
Ou Portugal esquece o mapa ou teremos guerra da Àfrica do Sul até ao Egipto!
Mediante este Ultimatum a Coroa Portuguesa cedeu à pressão dos Ingleses (os Velhos Amigos de PENICHE de triste memória!)  e assim  daqui nasceu a "Portuguesa" como um simbolo Nacional que é hoje oficial e que a maioria do POVO nem sabe cantar a preceito;  Uns por falta de conhecimento outros por falta de patriotismo e muitos, infelizmente, pelo abandono forçado a caminho da Emigração e por lá ficaram em definitivo. 
A Portuguesa, que hoje é um dos símbolos nacionais de Portugal (o seu hino nacional), nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África no território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola, incluídos no denominado "Mapa cor-de-rosa".

Heróis do mar, nobre povo
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória
Ó, Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Desfralda a invicta bandeira
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira
Portugal não pereceu.
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d'amor
E o teu braço vencedor
Deu novos mundos ao Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
Marchar, marchar!
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe
Que nos guardam, nos sustêm
Contra as injúrias da sorte
Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões, Marchar, marchar!

Nota de Rodapé: 
1 - este texto aqui transcrito da minha Página Literária do Recanto das Letras, tem a música de fundo do Hino Nacional, e a letra consta do meu livro "Crônicas da Emigração". 
2 - A Portuguesa, que hoje é um dos símbolos nacionais de Portugal (o seu hino nacional), nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África no território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola, incluídos no denominado "Mapa cor-de-rosa".

Silvino dos Santos Potêncio, nascido a 04/11/1948, é natural da Aldeia de Caravelas no Concelho de Mirandela – Trás-Os-Montes - Portugal.
Este Autor tem centenas de crônicas, algumas já divulgadas sob o Título genérico de “Crônicas da Emigração”.  Algumas destas crônicas são memórias dos meus 57 anos na Emigração foram incluídas nos Blogs que todavia estão inacessíveis devido ao bloqueio do Portugalmail.pt, porém algumas foram já transcritas para a Página Literária. 
Presidente Fundador do Clube Português de Natal e Membro activo de várias páginas em jornais virtuais ligados ao Mundo da Lusofonia.
01 – POEMAS DE ANGOLA – “Eu, O Pensamento, A Rima!...”
02 – E-Book (Livro Electrônico): “UM CONVITE P’RA TOMAR CHÁ”
03 - CURRIÇAS DE CARAVELAS- TROVAS COMENTADAS é uma Antologia que contém  Trovas  e Textos Auto Biográficos da Aldeia Transmontana. 
São livros da minha autoria já prontos para Edição e publicação brevemente. 
Actualmente mantenho uma página literária própria, como Emigrante Transmontano em Natal/Brasil, no Portal Recanto das Letras.   
O sitio do Escritor Silvino Potêncio  www.silvinopotencio.net  está aberto a visitas de todos os leitores de Língua Portuguesa.

1 comentário:

  1. Mais uma vez um Bem Haja ao Amigo Henrique Martins pela divulgação dos meus escritos. Em virtude da minha residência ser no Brasil a publicação dos meus livros em Portugal ficam mais onerosas e ainda não tenho condição financeira para isso.
    Todavia os leitores interessados podem compra-los via Internet nas duas versões: livro impresso ou livro electrônico (Ebook) em PDF original colorido.
    Desde já eu agradeço pela leitura.
    Um Fraterno Abraço Transmontano a todos(as)
    SP

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