Termina neste dia um dos vários aditamentos do serviço, que tem impedido até agora a interrupção do serviço, enquanto não entra em vigor o novo contrato de concessão, que já só espera o visto do Tribunal de Contas.
Pedro Leal, presidente da Sevenair, diz que a empresa não tem condições para continuar a assegurar a ligação porque o governo não tem ressarcido a companhia aérea. Uma situação que se arrasta há mais de um ano.
“Não vai haver mais aditamentos porque não o faremos. Até à data não fomos ressarcidos de aditamento nenhum, estamos a voar há um ano e dois meses sem sermos ressarcidos. Uma empresa que é pequena a aguentar este tempo não é nada fácil para nós e não temos condições de fazer novos aditamentos a não ser que o estado nos possa ressarcir dos valores. O valor em dívida está em 2,6 milhões”, avançou Pedro Leal
Perante o anúncio de suspensão feito na semana o passado, o governo declarou que a empresa não enviou os relatórios de execução financeira de cada prorrogação. Mas o representante da Sevenair contraria estas afirmações. “Nós fizemos entrega dos relatórios na ANAC para provar que fizemos os trabalhos todos, com os passageiros, as aterragens, todos os números. No contrato todo os trimestres eramos ressarcidos, e como isto é um aditamento ao contrato pensamos que éramos ressarcidos na mesma modalidade, o que não fomos”,
Pedro Leal ainda tem esperança que nas próximas horas possa ser encontrada uma solução com o Governo. Mas se as condições actuais se mantiverem, a empresa não continua a assegurar a linha aérea entre Bragança e Portimão enquanto não for formalizada a contratação do serviço público e amanhã será o último dia os voos antes desta interrupção.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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