O secretário geral do partido de Zamora e deputado, Antidio Fagúndez, afirmou que é necessário que o projecto seja candidatado a fundos europeus. “Pretendemos dar valor a uma das grandes infraestruturas que o Governo de Espanha pôs em marcha, recentemente, que é a estação do AVE. Consideramos que a estrada tem algumas deficiências e, por isso, este é um projecto necessário e inevitável. No que toca aos fundos de recuperação, o governo Português já deu um grande passo para que esta estrada seja uma realidade, agora queremos que seja feita a parte espanhola e que se cumpra o compromisso que a junta de Castela e Leão tem”.
No entanto, receiam que os projectos a que tiveram acesso não resultem numa ligação que permita promover o desenvolvimento de um interface intermodal, que sirva as duas regiões transfronteiriças. Segundo avançaram, a previsão é que na parte portuguesa haverá um investimento de 34 milhões de euros para alargar a estrada para 12 metros, enquanto que da parte espanhola, a Junta estará a prever uma estrada de sete metros no total.
José Fernández, Alcalde da Puebla de Sanábria e senador por Zamora, diz essa não será uma boa solução. "Não pode ser que Portugal tenha uma estrada de 12 metros e Espanha a pinte só de negro. Há compromissos e todos querem que os dois governos tenham partes iguais e dignas”.
Mário Gomes, presidente da união de freguesia de Aveleda e Rio de Onor, explica que o projecto português vai incluir um viaduto e espera que a obra esteja concluída antes de 2025. "Do lado português há, de facto, essa intenção. Existe já um estudo prévio, que pretende utilizar o traçado existente, corrigindo algumas curvas e construindo um viaduto para desvio, na aldeia de Varge. O perfil que actualmente a estrada tem é de seis metros de largura e deveria ter, no mínimo, 12 metros, incluindo já as bermas".
A reivindicação de espanhóis feita em Portugal para destacar a importância da ligação rodoviária entre Bragança e Puebla de Sanábria.
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