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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 5 de fevereiro de 2022

Filandorra arranca com Ciclo de Teatro para as escolas sob o mote “Dois Vicentes e um Garrett”

 Com 30 espetáculos agendados para mais de 3000 alunos. Dos textos que integram a iniciativa fazem parte “Dois Vicentes”, nomeadamente Auto da Barca do Inferno para os alunos que frequentam o 9º ano de escolaridade, e Farsa de Inês Pereira para os alunos do 10º ano, ambos com encenação de David Carvalho, que lhes conferiu um sentido pós-moderno aliado a apontamentos de comédia para “mostrar” o texto escrito e “interpretá-lo” com os alunos.

Auto da Barca do Inferno ©João Oliveira. Fotografia cedida pela Filandorra.

Sob o mote “Dois Vicentes e um Garrett” a Filandorra – Teatro do Nordeste arranca amanhã, em Vila Pouca de Aguiar, com a iniciativa Ciclo de Teatro para as Escolas que vai “levar” aos alunos das escolas de toda a região interior norte uma ilustração viva das obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura e que constam nos programas curriculares da disciplina de Português. Suspensa em 2021, devido à crise pandémica vivida no país, a Companhia retoma novamente esta iniciativa com a finalidade de proporcionar aos alunos da região verdadeiras Aulas Vivas sobre teatro, com todos os espetáculos a serem precedidos de uma introdução didática a contextualizar as componentes do texto dramático (texto, dramaturgia, encenação, interpretação, cenário, guarda-roupa, luminotecnia e sonoplastia) pelo encenador e diretor da Companhia, David Carvalho.

Dos textos que integram a iniciativa fazem parte “Dois Vicentes”, nomeadamente Auto da Barca do Inferno para os alunos que frequentam o 9º ano de escolaridade, e Farsa de Inês Pereira para os alunos do 10º ano, ambos com encenação de David Carvalho, que lhes conferiu um sentido pós-moderno aliado a apontamentos de comédia para “mostrar” o texto escrito e “interpretá-lo” com os alunos. A iniciativa contempla ainda a representação para os alunos do 11º ano de Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, um clássico da literatura portuguesa reinterpretado pela Filandorra num enfoque especial às questões do humanismo para que “diga” algo mais aos alunos.

Este Ciclo de Teatro para as Escolas, que integra a actividade de formação e desenvolvimento de públicos CEDITES – Centros de Divulgação de Teatro Para as Escolas apoiada pela DGartes/Ministério da Cultura no âmbito do Programa de Apoio Sustentado – Teatro, tem como “palcos” Auditórios Municipais e Teatros, bem como as próprias Escolas numa acção a que designamos “O teatro vai à Escola”, proporcionando aos alunos a “descoberta” do mundo do teatro a partir do contacto directo com as dinâmicas de montagem de um espectáculo nomeadamente o cenário, o som, o guarda-roupa, etc…

“Dois Vicentes e um Garrett” vão ao encontro das Escolas de Vila Pouca de Aguiar, Penedono, Sernancelhe, Amarante, Vila Real, Montalegre e Murça, sendo que a iniciativa também está em programação para a Figueira da Foz. Até Abril a iniciativa vai percorrer mais 15 municípios das CIM’S do Alto Tâmega, Tâmega e Sousa, Douro e Terras de Trás-os-Montes, num total aproximado de 30 espectáculos para um universo de 3000 alunos.

A iniciativa só é possível graças à colaboração directa das Câmaras Municipais, nomeadamente as que mantêm protocolos de cooperação com a Filandorra, que operacionaliza a sua actividade em parceria com a maior Rede Protocolada do país, e que reconhecem as actividades de serviço educativo desenvolvidas pela Companhia nos últimos 36 anos, possibilitando aos seus jovens alunos a visualização dos espectáculos de forma gratuita.

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