Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
As carências, as urgências e as ausências!
Rasgam-me a pele as mentiras loucas, as frases moucas as palavras roucas, e as verdades poucas.
Nas lágrimas de olhos argilosos, moldados em brumas e solidões, morrem projectos passados, que despejaram cores nos meus olhos abençoados.
Olho as curvas do sol, e as mãos crescem-me e descem-me nas falésias do corpo. Ardem-me os lábios de queixume, e fervilham-me na alma os vossos passos inseguros, as mãos pequeninas e os beijos de lume.
Na rota das andorinhas que partem e regressam ao ninho ano após ano, esvoaçam penas na cave, e o tempo gasta-me nas grutas infinitas.
O presente é a fome, e o sabor agridoce apenas o passado.
Correm-me nas veias fúrias e desejos e os sonhos não param, ocupam-me o ser, os braços e os pés, a noite, e a cama de lado a lado a minha existência de lés a lés.
Rasgam-me a pele as mentiras loucas, as frases moucas as palavras roucas, e as verdades poucas.
Nas lágrimas de olhos argilosos, moldados em brumas e solidões, morrem projectos passados, que despejaram cores nos meus olhos abençoados.
Olho as curvas do sol, e as mãos crescem-me e descem-me nas falésias do corpo. Ardem-me os lábios de queixume, e fervilham-me na alma os vossos passos inseguros, as mãos pequeninas e os beijos de lume.
Na rota das andorinhas que partem e regressam ao ninho ano após ano, esvoaçam penas na cave, e o tempo gasta-me nas grutas infinitas.
O presente é a fome, e o sabor agridoce apenas o passado.
Correm-me nas veias fúrias e desejos e os sonhos não param, ocupam-me o ser, os braços e os pés, a noite, e a cama de lado a lado a minha existência de lés a lés.
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