O concurso foi lançado em Fevereiro mas ficou deserto. Esta intervenção consiste na melhoria dos pavilhões onde estão as salas de aula, os serviços de gestão e administração da escola, o refeitório e o bar, assim como espaços exteriores. No entanto, as obras vão continuar adiadas, porque não houve candidatos explica o presidente da câmara, Eduardo Tavares.
"Temos um concurso que ficou deserto, sem propostas válidas. Isto é um bom exemplo das dificuldades que os municípios estão a atravessar na execução do investimento público. É de facto um momento difícil, sentimos que os empresários estão também com muitas dificuldades e medo, porque há uma grande incerteza e os combustíveis sobem todas as semanas", afirmou Eduardo Tavares.
Esta segunda fase das obras custará 1 milhão e 200 mil euros, co-financiado pelo programa operacional NORTE2020/FEDER. Esta não é a primeira vez que os concursos públicos lançados pela câmara de Alfândega da Fé ficam desertos. Para o autarca, o encarecimento dos produtos e dos combustíveis é a principal razão para isto acontecer. Por isso, considera que o prazo para a utilização dos fundos deveria ser alargado.
"Temos que pensar rapidamente numa prorrogação do prazo da execução dos fundos comunitários, porque isto vai fazer derrapar todos os nossos prazos daquilo que tínhamos previsto quer para 2022, quer para 2023. O Quadro encerra em Julho do próximo ano e obviamente que estamos a queimar prazos", frisa o autarca.
A Câmara Municipal de Alfândega da Fé está já a fazer uma consulta de mercado para definir um novo preço base do orçamento e lançar um novo concurso público.
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