Tratou-se de uma das atividades da Semana da Cáritas, que começou no domingo, em Torre de Moncorvo, e se prolonga até à próxima terça-feira.
“Nunca tinha sido feito simulacro numa igreja. É um espaço com bastante público.
Quisemos ver o que é uma lacuna na emergência, que é a resposta psicológica. E para as pessoas perceberem a importância do nosso grupo de voluntários e o seu papel em situações de crise”, explicou a diretora da instituição ao Mensageiro, Cristina Figueiredo.
A mesma responsável revelou que, tendo sido criada em 2021, esta equipa já foi chamada a prestar apoio numa situação envolvendo um acidente de viação que afetou a corporação de Vinhais.
“Já tivemos uma situação em que intervieram, em Vinhais. Também temos parceria com o INEM do Porto e fomos convidados para participar já num curso. Neste momento, os nossos psicólogos estão a acompanhar um cidadão estrangeiro, que está a ter apoio”, frisou.
Este simulacro contou com a participação dos bombeiros de Bragança, que fizeram um balanço positivo do teste.
“É um balanço positivo, com o objetivo de testar a nova valência da Cáritas. O simulacro tem todo o interesse para nós, para percebermos as dificuldades que podemos encontrar na zona histórica, num edifício como este, em que não é fácil haver disponibilidade para fazer simulacros.
Acaba por ser um espaço amplo. Tem dificuldades dada a faixa etária das pessoas que o frequentam. O acesso? Pensei que ia ser pior, dadas as horas. Mas não havia muito trânsito e o que havia desviou-se”, explicou o comandante, Carlos Martins.
A situação testada foi de uma explosão provocada por um aquecedor na igreja, com duas vítimas e a necessidade de apoio a alguns dos familiares.
Envolveu oito viaturas dos bombeiros de Bragança, com 15 elementos, mais os psicólogos da Cáritas (10).
A PSP de Bragança deu apoio, com o corte do trânsito nas artérias envolventes.
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